Trump jura inocência em investigação sobre interferência russa
Segundo o presidente dos EUA, todo o processo é muito prejudicial para o país
atualizado
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, neste sábado (6/1), que não fez nada de errado na investigação sobre a suposta interferência russa na eleição presidencial norte-americana de 2016. De acordo com vários veículos de mídia, Trump pediu que o conselheiro da Casa Branca, Don McGahn, convencesse o procurador-geral dos EUA, Jeff Sessions, a não se retirar da investigação do Departamento de Justiça sobre a possível ligação entre a Rússia e a campanha de Trump.
Três fontes confirmaram à Associated Press que McGahn conversou com Sessions para tentar dissuadi-lo. Segundo uma das fontes, McGahn entrou em contato com Sessions a pedido de Trump.Sessions decidiu se afastar da investigação no começo do ano passado, após surgirem alegações de que ele tinha conhecimento das supostas interferências da Rússia. Com a decisão, Robert Mueller foi nomeado procurador especial para chefiar a investigação.
Trump disse a repórteres neste sábado, em Camp David, que a matéria do New York Times, primeiro veículo a ter citado o suposto pedido de Trump a McGahn, estava “muito equivocada”. O presidente, no entanto, não explicou por que a matéria estaria errada. “Tudo o que eu fiz foi 100% correto”, disse.
O presidente também repetiu que “não houve conluio ou crime”. Segundo Trump, a investigação é “muito, muito ruim para nosso país”.
Apesar de ter se irritado com a decisão de Sessions de não se envolver na investigação, Trump disse que ainda defende o procurador-geral.