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“Todas as opções estão na mesa”, diz Trump após míssil norte-coreano

Missões dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão pediram reunião da ONU em resposta a míssil lançado pelo regime de Pyongyang

atualizado

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Agência Estado
Trump condena violência em Charlottesville e pede união entre americanos
1 de 1 Trump condena violência em Charlottesville e pede união entre americanos - Foto: Agência Estado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (29/8) que todas as opções estão sobre a mesa para responder à Coreia do Norte. O regime de Pyongyang lançou um míssil balístico que atravessou o Japão na segunda (28) e caiu no Oceano Pacífico.

“O mundo recebeu a mais recente mensagem da Coreia do Norte em alto e bom som: esse regime sinalizou seu desprezo por seus vizinhos, por todos os membros da ONU e pelos padrões mínimos aceitáveis para comportamento internacional”, disse o líder americano, em comunicado divulgado pela Casa Branca.

“Ações ameaçadoras e desestabilizadoras só aumentam o isolamento do regime da Coreia do Norte na região e entre todas as nações do mundo. Todas as opções estão sobre a mesa”, afirmou Trump.

As missões dos EUA, Coreia do Sul e Japão pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em resposta às recentes ações norte-coreanas.

Reações
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, conversou por telefone nesta terça-feira com Trump, e os dois concordaram em exercer ainda mais pressão sobre a Coreia do Norte. No bate-papo, que durou cerca de 40 minutos, o líder japonês disse que o novo lançamento “constitui uma ameaça muito séria e grave, e sem precedentes”.

Trump transmitiu a Abe “seu forte compromisso de estar 100% com o Japão”, segundo o líder japonês, que também apontou a sua intenção de “trabalhar com a China, Rússia e o restante da comunidade internacional para intensificar a pressão” sobre o regime norte-coreano.

A China alertou que a crise na península coreana alcançou um “ponto de inflexão”. A porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, reiterou o apelo para a retomada das negociações de paz e afirmou que as “pressões e as sanções” contra o regime comunista de Pyongyang “não podem resolver o problema”. Para ela, “a única via de saída é por meio do diálogo e consultas”.

A Rússia afirmou que está “extremamente preocupada” com a situação na Coreia do Norte e denunciou uma “tendência de escalada” na região. “Estamos extremamente preocupados com a evolução geral da situação”, afirmou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Riabkov, citado pela agência de notícias estatal RIA Novosti.
Defesa

O Exército da Coreia do Sul realizou nesta terça-feira exercícios de bombardeios aéreos perto da fronteira com a Coreia do Norte.

Seul desdobrou quatro caças F-15K que lançaram bombas em um alvo localizado perto da fronteira desmilitarizada que separa as duas Coreias, com o objetivo de “melhorar as capacidades para destruir a liderança inimiga”, segundo o porta-voz da presidência sul-coreana, Yoon Young-chan.

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