Tereza Cristina sobre acordo Mercosul-UE: “Houve ganho dos dois lados”
Em Bruxelas, a ministra da Agricultura e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, falaram sobre o tratado, esperado há 20 anos
atualizado
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A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse nesta sexta-feira (28/06/2019) que o acordo Mercosul-União Europeia trará benefícios para os dois blocos. “Houve ganho dos dois lados. Não existe acordo em que só um ganha. O interesse não era só do Brasil, era do Mercosul [e da Europa]”, pontuou.
“O maior acordo que o Brasil juntamente com o Mercosul assinou aqui na Europa. Um acordo que a gente esperou 20 anos até chegar nesse momento. Eu espero que ele seja benéfico para o país e principalmente para a agricultura”, afirmou a ministra.
A titular da pasta da Agricultura contou que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), telefonou para cumprimentá-la pela iniciativa firmada com a Europa. “Nós tivemos a oportunidade de fechar um acordo histórico”, avaliou. Ela também lembrou do ministro Paulo Guedes, que permaneceu em Brasília, e parabenizou o chefe do Executivo pelo trabalho que está sendo feito na Cúpula do G20, em Osaka, no Japão.
Iniciativa corajosa
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que a participação do Brasil no acordo comercial firmado entre o Mercosul e a União Europeia (UE) foi uma iniciativa corajosa. Além disso, o chanceler disse que a sociedade brasileira quer uma economia aberta no país.
“Nessa reta final, a disposição política brasileira foi traduzida em avanços concretos e iniciativas corajosas. Tudo isso somado mostra a relevância do compromisso que estamos assumindo. Valorizamos o Mercosul. O Brasil está sério nesse compromisso. É uma sociedade que quer uma economia aberta”, avaliou o ministro.
Para Araújo, graças ao trabalho em equipe, foi possível firmar os laços comerciais com a Europa. “É um acordo estratégico, uma iniciativa que vai traduzir um espaço positivo na economia brasileira. Vai aumentar a competitividade, diminuir custos, abrir os mercados preferenciais. Além disso, mostrar o dinamismo da política que estamos querendo implementar”, declarou.