Sanções aplicadas antes do acordo com Irã retornarão, dizem EUA
O governo norte-americano prepara novas sanções contra o país do Oriente Médio, que podem ser anunciadas já na próxima semana
atualizado
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A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, confirmou nesta quarta-feira (9/5) que as sanções em vigor antes do acordo nuclear com o Irã retornarão e novas deverão ser adotadas pelo governo norte-americano.
Ela deu a declaração ao ser questionada, em entrevista coletiva, sobre o fato de que outras nações envolvidas no acordo, como a França, a Alemanha e o Reino Unido, desejam mantê-lo e avaliam como seria possível fazer isso.
Sanders lembrou que haverá um período para implementação das sanções. Segundo ela, porém, o governo do presidente Donald Trump prepara novas penalidades a serem impostas ao Irã, e elas devem ser anunciadas já na próxima semana.Como Trump havia feito na terça (8) ao anunciar a retirada dos EUA do acordo nuclear, Sanders disse que existe a possibilidade de outro pacto, mas em novos termos e com maior controle sobre o programa nuclear e de mísseis de Teerã, capital iraniana. Enquanto isso, disse Sarah Sanders, será mantida “pressão máxima” contra o país. “Estamos muito comprometidos para que o Irã não tenha armas nucleares”, ressaltou.
A porta-voz também comentou a libertação de três presos americanos na Coreia do Norte. Mais cedo, Trump comentou no Twitter que o trio estava retornando aos Estados Unidos e, aparentemente, tinha boa saúde. Os três americanos, Kim Dong-chul, Tony Kim e Kim Hak-song, tinham sido acusados de espionagem pelo governo norte-coreano.
Segundo Sanders, a libertação foi “um passo na direção correta”. Sem fazer previsões, ela disse que os EUA estão comprometidos com o fim das armas nucleares da Coreia do Norte e poderia haver um acordo entre os dois governos. Trump deve se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-un, em data ainda não definida.