Presidente da Assembleia da Venezuela é preso e liberado na sequência
Agentes do serviço de inteligência interceptaram o carro de Juan Guaidó em uma estrada movimentada ao norte da capital, Caracas
atualizado
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Depois de se autoproclamar presidente da Venezuela, o líder da oposição e presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, Juan Guaidó, foi preso neste domingo (13/1). Um vídeo postado nas mídias sociais mostra o momento em que agentes do serviço de inteligência da Venezuela interceptam o carro do congressista em uma estrada movimentada ao norte da capital, Caracas.
Pouco depois – ainda não está claro quanto tempo –, ele foi liberado. A informação é da agência de notícias Reuters, que cita como fonte um funcionário do Congresso.
Dois jornalistas foram presos durante a cobertura do caso. Não há informações sobre eles. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi empossado para um segundo mandato de seis anos na quinta-feira (10), sob protesto da oposição e da opinião pública. Tanto a oposição quanto outros países, nos quais o Brasil se inclui, chamam o governo de Maduro de “ilegítimo”.
Urgente…..vean como fue el secuestro de @GuaiF Narcodictadura asesina pic.twitter.com/pUO53nVrH4
— Antonio Ledezma (@alcaldeledezma) January 13, 2019
Na conta do Twitter de Guaidó, foram divulgadas informações sobre a prisão: “Alertamos ao mundo e ao país que hoje #13Ene um comando do SEBIN interceptou o Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela @jguaido e desconhecemos seu paradeiro”.
#DENUNCIA
Alertamos al mundo y al país que hoy #13Ene un comando del SEBIN interceptó al Presidente de la Asamblea Nacional de Venezuela @jguaido y desconocemos su paradero.— Juan Guaidó (@jguaido) January 13, 2019
Um dia depois da posse de Maduro, Guaidó se autoproclamou presidente do país. “Ninguém tem dúvidas de que [Nicolás] Maduro é um usurpador. Por isso, assumo minha responsabilidade com o povo da Venezuela, me dirijo a vocês para plantar a rota da AN pela liberdade”, escreveu.
No mesmo dia, o governo brasileiro apoiou o pleito do deputado, que pretendia convocar novas eleições em reação ao segundo mandato presidencial de Nicolás Maduro.