Premiê de Israel cogita antecipar eleição diante de crise de coalizão
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, estuda antecipar eleições diante das divergências criadas pelo ministro Moshé Kahlon
atualizado
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cogitou neste domingo (19/3) a possibilidade de eleições antecipadas por causa de divergências com o ministro das Finanças, Moshé Kahlon, relacionadas a uma reforma da rádio e da televisão públicas.
Netanyahu insistiu que seus parceiros de coalizão fossem obrigados a estarem do lado de seu partido a respeito de todas as matérias da regulação dos meios de comunicação.
O conflito está centrado em relação à Autoridade de Radiodifusão de Israel (IBA), o organismo público que Netanyahu ordenou o fechamento no dia 30 de abril para ser substituído pela Corporação Pública de Radiodifusão (PBC), que tem como objetivo dinamizar um serviço público esgotado e recuperar espaço diante dos canais privados de televisão.
Netanyahu não tem data para o início da trasmissão da PBS, mas Kahlon, chefe do partido centrista Kulanu, insiste que a corporação deve começar a ser transmitida no mês que vem, como o previsto. A crise desencadeou a especulação de que a coalizão poderia desmoronar, e gerar novas eleições, que estão marcadas para acontecer somente em 2019.