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PF cumpre a 25ª fase da Operação Lava Jato em Portugal

Ação foi deflagrada na madrugada desta segunda-feira (21/3). Lobista acusado de ser um dos operadores do esquema de pagamento de propina na Petrobras é preso

atualizado

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Polícia Federal PF lava jato
1 de 1 Polícia Federal PF lava jato - Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) realiza desde a madrugada desta segunda-feira (21/3), em Lisboa, Portugal, a primeira operação internacional no âmbito das investigações da Lava Jato, cumprindo mandados de prisão, busca e apreensão. Entre os alvos da 25ª fase da Lava Jato está o brasileiro com naturalidade portuguesa Raul Schmidt Felipe Junior, que foi preso.

Ele estava foragido desde julho de 2015. Segundo as investigações, além de atuar como operador financeiro no pagamento de propinas aos agentes públicos da Petrobras, Schmidt também aparece como preposto de empresas internacionais na obtenção de contratos de exploração de plataformas da estatal.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele vivia em Londres, onde mantinha uma galeria de arte, e se mudou para Portugal após o início da operação, em virtude da dupla nacionalidade. Schmidt é investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da estatal petrolífera Renato de Souza Duque, Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada, todos atualmente presos em Curitiba.

Seu nome havia sido incluído no alerta de difusão da Interpol em outubro do ano passado, segundo o MPF. A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.

A deflagração da operação foi um trabalho conjunto entre Portugal e Brasil. Autoridades brasileiras do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal acompanharam as diligências, realizadas pela polícia judiciária portuguesa e pelo Ministério Público português. Após serem cumpridas as medidas cautelares, o Brasil dará início ao processo de extradição.

Schmidt era investigado por suspeita de lavar recursos desviados da Petrobras destinando-os, em parte, à produção de filmes no Brasil e no exterior. Ele foi um dos promotores de “Jean Charles”. (Com informações do G1)

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