Oposição pressiona Theresa May a renunciar por cortes em segurança
O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, disse também que a primeira-ministra do Reino Unido não está talhada para lidar com o Brexit
atualizado
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A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, tem sido pressionada pela oposição, dias antes de eleições gerais. O líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, afirmou nesta segunda-feira (5/6) que a chefe de Estado não está talhada para lidar com a segurança e com o processo de saída do país da União Europeia, o Brexit. Corbyn também criticou a premiê por seu papel no corte de pessoal da polícia durante sua gestão como secretária do Interior e pediu que ela deixe o governo.
As críticas ocorrem dois dias após um ataque terrorista que matou 10 pessoas (entre eles, os três criminosos que organizaram a ação) e feriu outras 48, na London Bridge e no Borough Market, na capital inglesa.
A maior parte das estações do metrô londrino reabriu nesta segunda-feira no bairro onde o ataque ocorreu. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, e a comissária de polícia, Cressida Dick, foram ao local do ataque e elogiaram o rápido trabalho da polícia, que, segundo eles, impediu mais mortes.
Dick disse nesta segunda que o ataque foi “horrível”, mas que os londrinos se unem e se recusam a ficar acovardados pelos extremistas. A autoridade disse que dar armas de fogo à polícia local não seria uma solução sensível para lidar com os ataques. Para a comissária de polícia, ter unidades especiais móveis com agentes fortemente armados é uma estratégia eficaz.Terror
Os atentados terroristas têm sido recorrentes na Inglaterra neste ano. Há menos de duas semanas, um ataque suicida causou a morte de 22 pessoas em um show da cantora pop americana Ariana Grande, na cidade de Manchester, no norte do país.
Em março, um ataque próximo ao Parlamento britânico causou mortes. O autor da tragédia, morto pela polícia após o atentado, era investigado pela polícia local por terrorismo.