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Mike Pence leva recado de Trump para Guaidó: “Estamos com você 100%”

O norte-americano participa da reunião do Grupo de Lima, em Bogotá, para definir medidas contra o governo venezuelano de Nicolás Maduro

atualizado

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Mike Pence
1 de 1 Mike Pence - Foto: Divulgação

Ao participar de uma reunião em Bogotá, na Colômbia, no âmbito do Grupo de Lima, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, se dirigiu ao presidente da Assembleia Nacional venezuelana e presidente autoproclamado do país, Juan Guaidó, garantindo apoio do presidente Donald Trump:  “A você, presidente Guaidó, uma simples mensagem do presidente Trump: estamos com você 100%”,

A declaração ocorreu na presença do presidente colombiano, Iván Duque, e do próprio Guaidó, que já obteve reconhecimento de mais de 50 países.

Duque, ao abrir a reunião, defendeu um cerco “mais poderoso e mais efetivo” em relação ao governo de Nicolás Maduro, com o objetivo de garantir rapidamente uma “transição” na Venezuela.

A reunião teve início às 8h da manhã, horário de Bogotá, e contou com a presença do vice-presidente dos Estados Unidos. O objetivo é discutir as próximas ações contra o governo de Maduro. O vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão (PRTB), também esteve na reunião e defendeu que o país caribenho restabeleça a democracia.

O general da reserva defendeu que agora é necessário “devolver a Venezuela ao convívio democrático”, mas ponderou que isso deve ser feito “sem medidas extremas”. Para ele, a solução seria convocar eleições presidenciais no país.

“Guerra”
Guaidó, durante o encontro, disse que permitir a usurpação do poder na Venezuela, que seria a manutenção do governo de Maduro, significa um risco para a região e que a pressão sobre o governo venezuelano “está apenas começando”.

Ele agradeceu a solidariedade dos países que receberam os migrantes venezuelanos e disse que “a única guerra que existe na Venezuela é a de um regime contra seus cidadãos”.

“Milhares de venezuelanos que são pacientes de diálise vão perder suas vidas por causa do sadismo daqueles que usurpam funções de queimar um caminhão com ajuda”, disse ele, referindo-se à destruição da ajuda enviada por outros países a Venezuela, cujo governo destruiu os materiais no sábado (23/2) na fronteira com a Colômbia.

Nas redes sociais, o líder oposicionista agradeceu aos representantes do Grupo de Lima. “Obrigado a todos os países do #GrupoDeLima por acompanhar nossos esforços para alcançar a restauração da democracia na Venezuela, a conquista de nossa liberdade e paz na região. Seremos eternamente gratos a todos que apoiaram essa luta”, disse.

Ofensiva nas redes
Mais cedo, por meio do Twitter, o presidente boliviano, Evo Morales, mandou um recado aos participantes da reunião, pedindo uma “solução mediante diálogo” para “salvar vidas e evitar que a guerra traga destruição” à América Latina. Morales é um dos presidentes que não retirou o apoio a Maduro.

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