Maradona diz que seria vice de Cristina Kirchner nas eleições de 2019
O ex-jogador de futebol contou ter recebido recomendação do líder cubano Fidel Castro de que deveria se dedicar à política
atualizado
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Kirchnerista desde a chegada de Néstor Kirchner ao poder, em 2003, o ex-jogador de futebol Diego Maradona disse, em entrevista ao jornal argentino Clarín, que seria vice em uma candidatura à presidência com Cristina Kirchner nas eleições de outubro de 2019.
Maradona – atualmente técnico do time Los Dorados de Sinaloa, no México – afirmou ter recebido recomendação do líder cubano Fidel Castro, antes de ele morrer, de que deveria se dedicar à política e poderia fazer isso se aliando a Cristina.
Crítico do governo Mauricio Macri, Maradona acusou o atual presidente argentino de colocar “seus amigos” no poder e todos estão “roubando” o país. “Ver um país que era estável e de repente tudo cai como se fosse um boneco de neve. Os americanos querem se apoderar de tudo”, disse, criticando também o governo Donald Trump nos Estados Unidos. “A qualquer momento passa um míssil por aqui (Sinaloa) e aí estamos fritos.”
Para o ex-jogador, Macri quer Cristina presa. “Eles dizem ‘vamos prender uma presidente que roubou’. Que roubou o quê? O pai de Macri (empresário Franco Macri) roubou mais que Cristina em todo o tempo que esteve lá. Eu conheço Franco Macri. Eu o conheço desde a época de (Carlos) Menem, quando ele ia comprar elásticos no Brasil. Eles faziam o arranjo que queriam”, disparou o antigo ídolo do futebol.
Maradona analisou ainda a situação política atual na América Latina e, segundo ele, há nesse momento uma “hecatombe mundial”. “Acho que esses tipos (de presidente, Macri) acreditam que estão dirigindo um parque de diversões. Mas há famílias que não têm nada do que rir”, encerrou.