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Macron enfrenta teste nas eleições parlamentares na França

Os mais votados entre os 7.882 candidatos avançam para o segundo turno, em 18 de junho

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Emmanuel Macron, presidente da França
1 de 1 Emmanuel Macron, presidente da França - Foto: World Economic Forum

Os eleitores franceses estão escolhendo os legisladores na câmara baixa do Parlamento neste domingo (11/6), numa votação crucial para o presidente recém-eleito Emmanuel Macron.

Um total de 7.882 candidatos estão disputando 577 assentos na Assembleia Nacional no primeiro turno das eleições legislativas de duas etapas. Os mais votados avançam para o segundo e decisivo turno, em 18 de junho.

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Macron afirma que a França está sempre pronta para a diplomacia, mas não hesitaria em impor consequências no caso de uma guerra

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Pesquisas sugerem que as eleições favorecerão fortemente o partido de Macron e agitarão fortemente a política francesa, punindo tradicionais partido de esquerda e de direita e não deixando nenhuma oposição individual forte.

O partido centrista de Macron, “A República em Macha (REM)”, tenta uma maioria absoluta no Parlamento para poder implementar suas promessas de campanha, que incluem a simplificação das regras trabalhistas, incluindo tornar mais fácil a demissão dos trabalhadores, na esperança de aumentar a contratação. O governo delineou os principais temas de uma grande reforma laboral que já irritou os sindicatos franceses e provavelmente provocará tensões nos próximos meses.

Macron também planeja passar rapidamente uma lei para fortalecer as medidas de segurança – tornando permanente o estado de emergência, após múltiplos ataques extremistas na França – e uma outra para colocar mais ética na política francesa.

Na noite de sua vitória de 7 de maio, Macron pediu aos eleitores franceses que lhe deem uma “maioria para fazer mudanças”. “Isso é o que o país quer e isso é o que merece”, disse. É necessário um mínimo de 289 lugares para garantir a maioria absoluta da Assembleia Nacional.

De acordo com as últimas pesquisas, o partido de Macron aparece em uma posição em que poderia conquistar potencialmente até 400 assentos. Os candidatos da “República em Marcha” incluem muitos recém-chegados à política, como um toureiro aposentado, um piloto de caça e um gênio matemático. Metade são mulheres.

Espera-se que os candidatos do conservador Partido Republicano fiquem com a segunda posição e outros partidos levariam possivelmente mais de 100 cadeiras. Os socialistas, que dominaram a última Assembleia, deverão sofrer uma significativa derrota e ganhar apenas algumas dezenas de assentos.

Na sequência da derrota da candidata de extrema-direita Marine Le Pen na eleição presidencial, espera-se que seu Partido da Frente Nacional obtenha o melhor desempenho já obtido, mas isso parece não ser suficiente torná-lo a principal força de oposição que Le Pen esperava. As pesquisas projetam que o partido poderia ganhar cerca de uma dúzia de assentos, em parte por causa de um sistema de votação que favorece os maiores partidos.

A expectativa é de que a taxa de participação seja baixa para a França, possivelmente apenas metade dos eleitores comparecerão às urnas. Para ganhar no primeiro turno, os candidatos precisam de uma maioria absoluta e apoio de pelo menos um quarto dos eleitores registrados do distrito. Caso contrário, todos os candidatos que receberem pelo menos 12,5% dos votos de eleitores registrados avançam para o segundo turno.

O Parlamento francês é constituído por duas casas: a Assembleia Nacional e o Senado. As eleições legislativas não dizem respeito ao Senado, que é atualmente administrado por uma maioria conservadora. A Assembleia Nacional sempre tem a última palavra no processo de votação de uma lei.

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