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Líder opositor da Venezuela se declara presidente: já tem aval dos EUA

Anúncio ocorre durante manifestações contra Maduro nas principais cidades do país. Milhares de pessoas participam das mobilizações

atualizado

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Guaidó
1 de 1 Guaidó - Foto: Reprodução/Twitter

Durante as manifestações pela renúncia de Nicolás Maduro em Caracas, o líder opositor Juan Guaidó se declarou, nesta quarta-feira (23/1), presidente interino da Venezuela. O ato já tem o aval dos Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, reconheceu Guaidó como presidente de fato do país latino-americano.

Em comunicado, Trump afirma que, fazendo uso de seu posto “legítimo” eleito pelo povo venezuelano, a Assembleia Nacional invocou a Constituição local para declarar o presidente Nicolás Maduro como “ilegítimo”, o que deixaria a presidência vaga. “O povo da Venezuela tem se pronunciado de modo corajoso contra Maduro e seu regime e exigido liberdade e o Estado de Direito”, afirma a nota da Casa Branca.

Presidente da Assembleia Nacional, Guaidó já foi reconhecido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e por países latino-americanos, como o Brasil. Ele tinha chegado a sinalizar que pretendia se declarar líder do país após a a assembleia considerar Maduro “usurpador”, mas vinha evitando fazer isso abertamente.

Protestos
Durante todo o dia, cidadãos protestam exigindo a denúncia de Nicolás Maduros, que assumiu há poucos dias seu segundo mandato presidencial. Em uma das manifestações que antecederam a marcha em Caracas, uma pessoa morreu quando uma estátua do presidente Hugo Chávez foi queimada. Outras três pessoas morreram em saques no estado de Bolívar.

Os principais atos ocorrem nas cidades de Caracas, Maracaibo, San Cristóbal, Barquisimeto, Mérida e Valência. O governo convocou chavistas para demonstrar apoio a Maduro, mas estes se reúnem em menor número.

No começo de janeiro, Guaidó assumiu o comando da Assembleia Nacional, controlada pela oposição, mas sem poderes legislativos desde 2016. O jovem opositor ao atual governo impulsionou os esforços contra o chavismo dentro e fora da Venezuela.

Enquanto organizou assembleias de rua nas principais cidades do país para reunir opositores ao regime, recorreu ao front diplomático para angariar apoio de países vizinhos e dos Estados Unidos. Ao assumir o comando do país, ele declarou Maduro “usurpador” por ter sido eleito em eleições não reconhecidas pela oposição e a comunidade internacional.

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