Joe Biden vence na Pensilvânia e é eleito presidente dos Estados Unidos
A imprensa americana projetou a vitória do candidato democrata a partir dos novo votos computados na Filadélfia
atualizado
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Após quase 90 horas de apuração, os Estados Unidos definiram o seu novo presidente neste sábado (7/11). Joe Biden, candidato do Partido Democrata, conseguiu número suficiente de delegados do colégio eleitoral norte-americano para se tornar o 46º presidente do país. A notícia é uma projeção da NBC, CBS, CNN, Fox News, New York Times e Washington Post.
Na liderança durante maior parte da apuração, Biden confirmou o resultado ao virar sobre o presidente Donald Trump na Pensilvânia e emplacar 273 dos 270 delegados necessários.
O presidente Donald Trump, contudo, ainda não reconheceu a vitória do rival e a perda da reeleição. Com processos judiciais contra a apuração em Michigan, na Pensilvânia e na Geórgia, e um pedido de recontagem no Wisconsin ainda sem decisão, o republicano insiste que a eleição não acabou.
Recorde de votos
A eleição teve o maior número de votos da história. Presencialmente ou pelos correios, mais de 150 milhões de americanos exerceram o direito de eleger o presidente.
A apuração é considerada uma das mais demoradas da história, em função dos 60 milhões de votos não presenciais. A modalidade se tornou popular devido à pandemia de Covid-19 que assolou os Estados Unidos.
O presidente eleito pregou durante todo o processo a união dos americanos e o valor de cada voto, enquanto o republicano Donald Trump se agarrou à judicialização do processo eleitoral, alegando fraude na contagem dos votos antecipados.
A vitória foi apertada. O democrata venceu em Washington, Oregon, Califórnia, Colorado, Novo México, Minnesota, Wisconsin, Michigan, Illinois, Virginia, Maryland, Delaware, Nova Jérsei, Connecticut, Rhode Island, Massachusetts, Maine, New Hampshire, Virgínia, Columbia e no Havaí. Mas foram os resultados positivos na Geórgia e na Pensilvânia que garantiram Joe Biden como novo o presidente do país.
Caso a Justiça decida intervir em algum dos outros estados postos sob suspeita por Trump, o processo eleitoral passará a depender de uma batalha judicial.
Nos EUA, como não há um órgão eleitoral central, por tradição, quem tem informado os vencedores em cada estado antes do anúncio oficial são as grandes redes de televisão e os grupos de comunicação, como as agências de notícia globais, as redes de TV CNN e Fox e os jornais The New York Times e The Washington Post.