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Hillary nega conflito de interesse entre antigo cargo e fundação

Nos últimos dias, candidata democrata tem sido criticada por se reunir com doadores da Fundação Clinton durante o período em que era secretária de Estado. Trump acusou a rival de criar cultura na qual é preciso pagar para influenciar autoridades

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U.S. Air Force/Tech Sgt. Cohen A. Young
U. S. Secretary of State Hillary Rodham Clinton Meets Japanese Foreign Minister Seiji Maehara in Hawaii
1 de 1 U. S. Secretary of State Hillary Rodham Clinton Meets Japanese Foreign Minister Seiji Maehara in Hawaii - Foto: U.S. Air Force/Tech Sgt. Cohen A. Young

A candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, negou que pudesse haver conflito de interesses entre a Fundação Clinton e o trabalho dela como secretária de Estado. Segundo Hillary, as decisões tomadas enquanto ela estava no governo do presidente Barack Obama não foram influenciadas pela fundação.

“Meu trabalho como secretária de Estado não foi influenciado por nenhuma força de fora”, disse Hillary na noite de quarta-feira (24/8), em entrevista à rede CNN. “Eu tomei decisões políticas baseadas no que pensava que estava correto, para manter americanos seguros e proteger os interesses dos EUA no exterior.”

Nos últimos dias, Hillary tem sido criticada por se reunir com doadores da fundação durante o período em que era secretária de Estado. O candidato republicano à presidência, Donald Trump, acusou a rival de criar uma cultura na qual é preciso pagar para influenciar autoridades.

Na semana passada, a fundação informou que não aceitaria contribuições de doadores corporativos estrangeiros caso Hillary seja eleita para a Casa Branca. Hillary também rechaçou uma reportagem da Associated Press segundo a qual uma grande parcela das reuniões de Hillary com membros de entidades não governamentais dos EUA era de doadores da fundação.

“Há muita fumaça e não há fogo”, garantiu. Segundo ela, a análise da AP excluiu quase 2 mil reuniões com lideranças mundiais e outros funcionários de governos. Além disso, as reuniões com doadores incluíam pessoas como Elie Wiesel e Melinda Gates, importantes na sociedade, apontou. De acordo com Hillary, seria “absurdo” pensar que essas reuniões teriam alguma ligação com a fundação, “e não com o status deles como líderes globais altamente respeitados”.

Em outra controvérsia, Hillary recusou-se a comentar uma reportagem do jornal The New York Times segundo a qual ela disse ao FBI que o ex-secretário de Estado Colin Powell recomendou a ela que usasse sua conta de e-mail pessoal. Hillary disse apenas que agradeceu o apoio de Powell na transição do posto, mas que não iria “litigar em público” sobre suas conversas privadas.

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