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Heleno rebate críticas sobre desmatamento: “Vão procurar sua turma”

A chanceler alemã, Angela Merkel, demonstrou preocupação com as políticas ambientais brasileiras. Jair Bolsonaro também respondeu

atualizado

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Antonio Cruz/Agência Brasil
Ausguto heleno
1 de 1 Ausguto heleno - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Enviada especial a Osaka (Japão) – O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, rebateu as críticas da chanceler alemã, Angela Merkel, sobre as políticas ambientais brasileiras e disse que alguns países têm interesse em explorar florestas. Por isso, segundo ele, “dão palpite”.

Pouco antes, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) havia comentado a fala de Merkel e disse que o Brasil merecia respeito. A chanceler afirmou que está preocupada com o desmatamento no Brasil.

Heleno disse que as críticas são injustas e afirmou que o Brasil é um dos países que mais preserva o meio ambiente. “Quem tem moral para falar da preservação de meio ambiente no Brasil? Esses países que criticam? Vão procurar sua turma”, retrucou.

O general está em Osaka, no Japão, na comitiva do presidente Jair Bolsonaro para participar da reunião do G20, grupo de 20 países com as maiores economias do mundo, que começa nesta quinta-feira (27/06/2019).

“Falta de sorte”
Na ocasião, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse que foi “falta de sorte” acontecer a prisão do sargento Manoel Silva Rodrigues, na Espanha, por tráfico de drogas em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), dias antes da estreia de Bolsonaro na reunião de cúpula.

“Foi falta de sorte acontecer no momento de um evento mundial e acaba tendo uma repercussão que não teria. Foi um fato muito desagradável”, lamentou. Apesar de o GSI ter a atribuição de zelar pela segurança do presidente, o ministro disse não se sentir responsável pelo episódio. O sargento, que atuava como comissário de bordo, estava no avião do chamado “escalão avançado” da comitiva presidencial, que segue algumas horas à frente da aeronave onde viaja o presidente da República. Segundo o jornal espanhol El País, a droga foi detectada quando as bagagens da tripulação passaram pelo controle da alfândega, em Sevilha. O sargento transportava 39 quilos de cocaína.

“O GSI não tem nada que ver com isso. Zero. A revista de passageiros e das malas para os aviões da FAB é encargo da Força Aérea Brasileira, que não é subordinada a mim. O GSI não prova a comida do presidente. Cada um tem sua tarefa e suas missões, não entra na área do outro”, afirmou Heleno, ao destacar a responsabilidade da FAB.

Para o general, o envolvimento do sargento com o tráfico de drogas foi “um problema que escapou”. “Todo mundo tem a sua mala revistada, inclusive nós, o presidente da República, o ajudante de ordens. Esse sargento era da comissaria, ele chega muito antes. Não tem efetivo para manter todo tempo um esquema de vigilância”, admitiu.

O ministro procurou minimizar o episódio e disse que isso não abala a imagem do Brasil diante dos países da cúpula. “O G20 é composto pelos estados que têm as economias mais importantes do mundo. Se mudar a imagem do Brasil por causa disso, realmente, só se a gente não soubesse a quantidade de tráfico de droga no mundo.”

Sobre a prisão de um assessor especial do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por envolvimento no caso de supostas candidatas laranjas do PSL, em Minas Gerais, o ministro disse que o presidente não estava informado. A operação da Polícia Federal ocorreu quando Bolsonaro já estava em viagem para o Japão.

Laranjas
O assessor, Mateus Von Rondon, foi preso em Brasília. “O presidente não sabia, garanto que ele não sabe.” Além de Rondon, foram presos dois ex-assessores do ministro do Turismo. Há quatro meses, a PF e o Ministério Público Eleitoral investigam o PSL, partido de Bolsonaro, pelo suposto uso de candidatas de fachada para desvio de recursos do fundo eleitoral. A suspeita é que elas não fizeram campanha e combinaram a devolução de recursos ao partido.

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