Guaidó contraria Maduro: manteremos relações diplomáticas com todos
O presidente da Venezuela, considerado “usurpador”, declarou mais cedo que rompeu relacionamento diplomático com os EUA
atualizado
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O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Juan Guaidó, que se declarou presidente interino da Venezuela nesta quarta-feira (23/1), emitiu um comunicado às embaixadas com pedido para que mantenham seu pessoal no país. A manifestação de Guaidó foi uma forma de contrariar Nicolás Maduro, que mais cedo rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos.
Em comunicado, Maduro ainda deu 72 horas para que os funcionários norte-americanos deixem Caracas, capital do país. Ao que Guaidó rebateu, em seu Twitter: “Respondo com toda a responsabilidade que somos uma nação soberana e continuaremos a manter relações diplomáticas com todos os países do mundo”.
#Comunicado para todas las Embajadas presentes en Venezuela.
Responsablemente les digo que somos una nación soberana y seguiremos manteniendo las relaciones diplomáticas con todos los países del mundo.
Seguimos firmes en retomar el Orden Constitucional. pic.twitter.com/XODgm9rFbB
— Juan Guaidó (@jguaido) January 23, 2019
Mais cedo, nesta quarta-feira (23/1), Guaidó declarou-se o presidente interino do país e pediu apoio da população e dos militares para estabelecer a transição. Brasil, EUA, Argentina, Canadá, Colômbia, Peru, Chile, Costa Rica e Equador estão entre as nações que já reconheceram o político na presidência da Venezuela.
Ocorrem manifestações em todo o país exigindo que o presidente em segundo mandato, Nicolás Maduro, renuncie ao cargo. Sua nova gestão não é reconhecida pela Organização dos Estados Americanos (OEA), países vizinhos nem outras nações, especialmente os Estados Unidos. Em contrapartida, ele convocou os apoiadores chavistas para resistir e também se mobilizarem pelo país.