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Ex-assessor de Trump, Bolton diz ter planejado golpes em outros países

John Bolton foi conselheiro de Segurança Nacional do ex-presidente Donald Trump e já ocupou outras posições em governos republicanos

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Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images
National Security Advisor to the United States John Bolton Visits Kiev
1 de 1 National Security Advisor to the United States John Bolton Visits Kiev - Foto: Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images

Ex-conselheiro de Segurança Nacional de Donald Trump, John Bolton admitiu, nesta terça-feira (13/7), que ajudou os Estados Unidos a planejar golpes de Estado contra governos estrangeiros. A declaração foi proferida em uma entrevista à CNN.

O apresentador Jake Tapper dizia que “não é preciso ser brilhante para tentar dar um golpe” e Bolton respondeu dizendo discordar e citando experiências anteriores em outras nações. “Como alguém que ajudou a planejar golpes de Estado – não aqui, mas em outros lugares –, dá muito trabalho”, rebateu Bolton.

Ele defendeu Trump e afirmou ser um “erro” acreditar que o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio foi parte de um “golpe de estado cuidadosamente planejado”. Segundo o ex-assessor, Trump não mobilizou esforços com objetivo de derrubar a Constituição americana.

Bolton foi demitido por Trump em setembro de 2019, cerca de um ano antes da eleição americana da qual o ex-presidente sairia derrotado.

No Brasil, Bolton se aproximou do presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a se reunir com o chefe do Executivo após as eleições de 2018. Ele foi o primeiro da alta cúpula da Casa Branca a se encontrar com o então eleito presidente brasileiro. Na ocasião, Bolsonaro chegou a prestar continência ao norte-americano.

Além da atuação no governo Trump, Bolton já havia assumido cargos em outras presidências republicanas. Ao longo desse tempo, acompanhou tentativas de intervenção americana em países da América Latina e do Oriente Médio.

Enquanto conselheiro do ex-presidente George W. Bush, após o 11 de Setembro, Bolton ampliou a definição de “Eixo do Mal” e incluiu Cuba, Líbia e Síria.

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