EUA anunciam novas sanções contra Venezuela após reeleição de Maduro
Indivíduos ou entidades atuantes no EUA não podem comprar dívidas do governo venezuelano, nem dar bens como garantia de empréstimo
atualizado
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (21/5) um decreto executivo que proíbe indivíduos ou entidades agindo nos Estados Unidos de comprar dívidas do governo venezuelano, assim como bens dados em garantia de empréstimos. O decreto passa a valer a partir desta segunda. O presidente Nicolás Maduro foi reeleito com 6,1 milhões de votos e mais de 50% de abstenção.
Segundo o texto, ficam proibidas todas as transações que envolverem compra de dívida do governo da Venezuela, inclusive financiamento para essas compras. Além disso, o texto proíbe a venda de direitos de participação em entidades nas quais o governo da Venezuela tenha mais de 50% de participação.
Segundo o decreto, a decisão foi tomada como consequência das recentes atividades do governo de Nicolás Maduro, incluindo má gestão econômica, corrupção, repressão política da oposição e tentativas de “destruir a ordem democrática” ao realizar “eleições precipitadas que não são nem livres nem justas”. O texto também culpa o governo de Maduro pelo aprofundamento das crises humanitária e de saúde pública na Venezuela.O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, havia se pronunciado mais cedo sobre a reeleição de Maduro. Ele chamou as eleições de farsa e disse que os Estados Unidos estão “contra a ditadura e com o povo da Venezuela, demandando eleições livres e justas”.