Encontros de Trump com CEOs colocam sua ética em questionamento
Tradicionalmente, presidentes tendem a se distanciar de temas como fusão e aquisição entre empresas para não sugerir uma influência política
atualizado
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As reuniões do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, com CEOs em busca de aprovação para grandes fusões estão chamando a atenção de advogados, em relação à ética do futuro comandante norte-americano. A preocupação é de que os responsáveis por avaliar as operações sejam influenciados pela Casa Branca.
O republicano se encontrou com os líderes da Bayer, química e farmacêutica alemã, e da Monsanto, gigante norte-americana de sementes e defensivos agrícolas, que planejam uma fusão estimada em US$ 57 bilhões. Na quinta-feira (11/1), Trump conversou sobre empregos com o CEO da AT&T, empresa do setor de telecomunicações que pretende adquirir a produtora de conteúdo Time Warner.Tradicionalmente, presidentes tendem a se distanciar de temas como fusão e aquisição entre empresas, para não sugerir uma influência política sobre o processo regulatório que avalia os impactos da operação junto ao consumidor e à concorrência.