Eleições EUA: juiz rejeita ação judicial de Trump na Geórgia e no Michigan
Desde o início da apuração das cédulas, republicano se apoia na judicialização da contagem de votos para evitar vitória de Joe Biden
atualizado
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O atual presidente norte-americano, Donald Trump, que concorre à reeleição nos Estados Unidos, sofreu duas derrotas na Justiça: uma em Michigan e outra na Geórgia. No primeiro estado, um juiz rejeitou uma ação que pedia para que a Justiça garantisse que o condado de Cathan seguisse as regras de apuração de votos eleitorais por correio. No segundo, a juíza Cynthia Stephens negou um pedido feito pela equipe do republicano para tentar interromper a apuração.
De acordo com a imprensa norte-americana, o processo do estado da Geórgia levantou preocupações em 53 cédulas que fiscais observadores disseram não fazer parte de um lote original de cédulas.
Funcionários eleitorais, no entanto, alegaram que as cédulas foram recebidas dentro do prazo.
Na decisão, o juiz não forneceu explicação para embasar a rejeição do pedido da campanha presidencial de Trump.
Contestação de votos
Nesta quinta (5/11), o presidente Trump afirmou que irá contestar a vitória do candidato democrata, Joe Biden, em todos os estados em que o adversário for eleito com maioria de votos.
Desde o início da apuração das eleições presidenciais do país, o republicano se apoia na judicialização da contagem de votos para travar ou impedir uma possível eleição de Biden.
“Parem a contagem!”
Mais cedo, Trump voltou a pedir que barrassem as apurações em estados com resultados indefinidos. “Parem a contagem!”, escreveu o atual presidente, em uma rede social.
Outrora bastante ativo, esta é a primeira vez que o candidato republicano se pronuncia nesta quinta-feira, o terceiro dia de apuração dos votos.
A mensagem foi publicada minutos após o candidato democrata a presidente dos EUA, Joe Biden, publicar um vídeo, na mesma rede social, pedindo que todos os votos sejam contabilizados.
Na quarta (4/11), a equipe de campanha do republicano acionou judicialmente os estados da Pensilvânia, de Michigan e Wisconsin, sob alegação de irregularidades na apuração de votos. O atual mandatário do país, inclusive, sustenta a possibilidade de fraudes na contagem dos votos.