Defesa dirá que Trump não foi responsável por invasão do Capitólio
Ex-presidente dos Estados Unidos é alvo de um processo de impeachment no Senado Federal
atualizado
Compartilhar notícia
No quarto dia do julgamento do impeachment contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump no Senado, advogados do republicano vão rebater nesta sexta-feira (12/2) as acusações de que ele foi responsável por incitar a manifestação violenta que terminou com a invasão do Congresso no dia 6 de janeiro.
Nessa quinta-feira (11/2), democratas apresentaram vídeos e imagens que mostraram a destruição causada pela multidão, formada por apoiadores de Trump com objetivo de impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais. A defesa do ex-presidente não deve minimizar a violência ocorrida naquele dia, mas dirá que ela não foi causada por Trump.
“Eles não conseguiram ligaram tudo isso de forma alguma a Trump”, disse David Schoen, um dos advogados do presidente, a repórteres perto do final de dois dias inteiros de argumentos dos democratas com o objetivo de fazer exatamente isso.
Schoen antecipou a essência de seu argumento na terça-feira (9/2), dizendo aos jurados do Senado: “eles não precisam mostrar filmes para mostrar que o motim aconteceu aqui. Vamos estipular que aconteceu, e você sabe tudo sobre isso”.
Os advogados devem destacar diferentes partes do discurso proferido por Trump antes da invasão, em que ele instou apoiadores a “lutarem como o inferno”. Eles argumentarão que Trump encorajou a multidão a se comportar “pacificamente” e que suas observações – e sua desconfiança geral nos resultados das eleições – são todas protegidas pela liberdade de expressão.