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Conselho de Direitos Humanos da ONU debaterá punição à Rússia

Brasil votou a favor de uma sessão emergencial da ONU a fim de discutir a invasão russa à Ucrânia

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Salão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, durante reunião emergencial sobre a guerra na Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Salão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, durante reunião emergencial sobre a guerra na Ucrânia - Metrópoles - Foto: Michael M. Santiago/Getty Images

O governo brasileiro votou a favor, nesta segunda-feira (28/2), da realização de sessão de emergência do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir o conflito entre Rússia e Ucrânia. A sinalização favorável do Brasil responde a um pedido feito pelo próprio governo ucraniano.

Ao todo, foram 29 votos a favor, incluindo o Brasil, cinco votos contrários e 13 abstenções. Com a aprovação, a sessão ficou marcada para esta quinta-feira (3/3).

A votação ocorreu durante sessão emergencial da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos. O objetivo da audiência é discutir uma punição ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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Na última quinta-feira (24/2), Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, pediu o apoio de todos os militares e da população. Além disso, afirmou que está distribuindo armas para que todos possam se defender
Forças de segurança ucranianas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia
Medidas de segurança são tomadas enquanto o ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, fala com membros da imprensa na capital
Membros das forças ucranianas inspecionam carros e analisam se algo parece suspeito nas ruas de Kiev
Quatro navios de guerra (o navio de abastecimento Tender "Elbe" l e três caça-minas) deixam o porto de Kiel para reforçar o flanco norte da OTAN no Mar Báltico. A razão atual para esta medida é a escalada da crise Rússia-Ucrânia e a crescente ameaça percebida pelos parceiros da Alemanha na Europa Oriental em particular
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Conselho de Segurança da ONU votou nesse domingo (27/2) para realizar uma rara sessão especial de emergência da Assembleia Geral para discutir o ataque da Rússia à Ucrânia

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Na última quinta-feira (24/2), Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, pediu o apoio de todos os militares e da população. Além disso, afirmou que está distribuindo armas para que todos possam se defender

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Forças de segurança ucranianas aumentam as medidas em meio a ataques russos em Kiev, Ucrânia

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Medidas de segurança são tomadas enquanto o ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, fala com membros da imprensa na capital

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Membros das forças ucranianas inspecionam carros e analisam se algo parece suspeito nas ruas de Kiev

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Quatro navios de guerra (o navio de abastecimento Tender "Elbe" l e três caça-minas) deixam o porto de Kiel para reforçar o flanco norte da OTAN no Mar Báltico. A razão atual para esta medida é a escalada da crise Rússia-Ucrânia e a crescente ameaça percebida pelos parceiros da Alemanha na Europa Oriental em particular

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Policiais procuram homem suspeito em um posto de controle em Kiev, capital da Ucrânia. Nesta segunda (28/2), Leste Europeu vive o quinto dia de bombardeios. A escalada da violência na guerra tem atingindo militares e civis, que estão sob o risco do uso de armas nucleares

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Nesta segunda-feira (28/2), o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy assinou o contrato de pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia. Abdulla Shahid, presidente da Assembleia Geral da ONU, defendeu um cessar-fogo imediato. “Temos de parar a guerra imediatamente”, frisou

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Pedido oficial foi feito com o apoio de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia: "Eles são um de nós e nós os queremos"

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O país foi representado no encontro pelo embaixador brasileiro na entidade, Ronaldo Costa Filho. Durante sua participação, o chanceler não assumiu uma postura agressiva contra a Rússia, mas defendeu o fim dos conflitos.

O diplomata brasileiro defendeu a aprovação da resolução que pune a Rússia e prevê a retirada imediata das tropas russas da Ucrânia. “Lamentamos que a minuta não tenha sido aceita. O Conselho ainda não exauriu todas as alternativas diplomáticas solução”, avaliou.

Filho saiu em defesa também da Assembleia Geral da ONU de emergência “pela necessidade de dar voz para buscarmos uma solução para a crise dentro e ao redor da Ucrânia”. Segundo ele, o que está acontecendo na Ucrânia pode se alastrar pelo mundo.

“Precisamos de medidas para nos salvar da guerra. Precisamos ser cautelosos na Assembleia. Há uma série de eventos que, se não forem contidos, nos levaram ao um contexto mais grave. Essa situação não justifica o uso de força contra a soberania”, salientou.

“Nosso pedido é para os líderes reavaliarem as suas decisões de ataques cibernéticos e sanções, que podem comprometer o mundo na economia e no abastecimento alimentar. Medidas podem ser implementadas sem comprometer a todos”, defendeu Filho.

O embaixador expressou a gratidão aos países que facilitaram a saída das pessoas que fugiram do confronto, inclusive brasileiros. Ele finalizou. “Há a firme necessidade de buscar uma resolução do conflito na Ucrânia. Uma solução diplomática criará uma situação de segurança para todos os envolvidos no conflito”.

Quinto dia de ataques

A Ucrânia vive o quinto dia de ataques. Kiev, capital e coração do poder, e Kharkiv, segunda maior cidade ucraniana, estão sob forte bombardeio. Civis foram alvejados pelas tropas russas.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, lamentou o momento que a Ucrânia tem vivido, com civis como alvos. “Essa situação é completamente inaceitável. Os soldados devem sair das trincheiras e os líderes buscarem a paz”, defendeu.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê a possível entrada do vizinho na organização como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

 

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