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China pediu para Rússia não invadir a Ucrânia durante Olimpíada, diz jornal

A informação consta em um relatório de inteligência compartilhado por autoridades dos EUA e Europa

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Presidente russo, Vladimir Putin e o presidente da China, Xi Jinping apertam as mãos em evento. Ao fundo estão as bandeiras russa e chinesa - Metrópoles
1 de 1 Presidente russo, Vladimir Putin e o presidente da China, Xi Jinping apertam as mãos em evento. Ao fundo estão as bandeiras russa e chinesa - Metrópoles - Foto: GettyImages

Um relatório produzido por um serviço de inteligência ocidental apontou que autoridades chinesas pediram ao governo russo, no início de fevereiro, que Moscou não invadisse a Ucrânia antes do fim dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, em 20 de fevereiro.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (2/3) pelo jornal norte-americano The New York Times e teria como fonte funcionários do governo dos Estados Unidos e da Europa.

De acordo com a reportagem, o relatório indica que altos funcionários chineses tinham conhecimento sobre os planos ou intenções de guerra da Rússia antes do início da invasão na semana passada.

No dia 4 de fevereiro, antes da cerimônia de abertura das Olimpíadas, o presidente Vladimir Putin se encontrou com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim.

Após a reunião, Moscou e Pequim divulgaram uma declaração de 5.000 palavras anunciando que sua parceria não tinha “limites”, denunciando o alargamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e afirmando que estabeleceriam uma nova ordem global com verdadeira “democracia”.

A suposta conversa em que Putin e Xi Jinping discutiram a invasão à Ucrânia foi classificada como confidencial. No entanto, o relato do diálogo foi coletado por um serviço de inteligência ocidental e considerado crível pelas autoridades que o revisaram.

Membros do alto escalão dos Estados Unidos e de governos aliados o divulgaram enquanto discutiam quando Putin poderia atacar a Ucrânia.

A reportagem pondera, no entanto, que os serviços de inteligência tiveram interpretações divergentes, inclusive de que a Rússia poderia ignorar o pedido da China para que a paz fosse mantida em meio à Oimpíadas.

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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico
Voluntários na Ucrânia
Muitas bandeiras da Ucrânia foram espalhadas pelo local
Blindado russo
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Cidadãos ucranianos fugiram da guerra por meio de trens

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Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico

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Voluntários na Ucrânia

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Redes sociais/reprodução
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Muitas bandeiras da Ucrânia foram espalhadas pelo local

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Blindado militar na Crimeia, Rússia

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Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam no metrô de Kiev, Ucrânia, em 2 de março de 2022

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Funeral do sargento Ilnur Sibgatullin, morto durante operação militar especial na Ucrânia, na Victory Monument Square

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Manifestantes em Brasília pedem fim de ataques da Rússia à Ucrânia

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Soldados são vistos em torno de pilhas de areia usadas para bloquear uma estrada na capital ucraniana, Kiev, em meio a ataques russos em 2 de março de 2022

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Fila de imigrantes para entrar na Polônia

Arquivo pessoal
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Após prédios destruídos em Kharkiv, russos dizem ter tomado Kherson

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Prédio foi alvo dos russos, nesta quarta-feira (2/3)

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