Chanceler brasileiro atribui atentado na França à cristofobia
Ministro Ernesto Araújo criticou também o “cristianismo obediente aos dogmas do politicamente correto”
atualizado
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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, atribuiu o atentado terrorista em Nice, na França, que vitimou três pessoas — entre elas, a brasileira Simone Barreto, de 44 anos — à cristofobia e criticou o “cristianismo obediente aos dogmas do politicamente correto”.
O chanceler disse também que “as democracias ocidentais precisam respeitar a cultura e a fé cristãs sobre as quais elas próprias se fundam”.
“É preciso entender que muitas raízes da cristofobia estão dentro da própria cristandade: no surgimento de um cristianismo obediente aos dogmas do politicamente correto, incapaz de defender seus próprios templos, sua teologia e seus fiéis ameaçados”, escreveu o chanceler, no Twitter.
Na noite desta quinta-feira (29/10), Araújo já havia manifestado pesar pela morte da brasileira, nascida em Salvador e mãe de três filhos. Ela foi atacada a faca quando estava na Basílica de Notre-Dame. O suspeito foi preso.
Na live dessa quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou o atentado na França para voltar a defender o discurso de cristofobia, já adotado na Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU).