metropoles.com

Bolsonaro quer conversar com Maia: “Uma namorada que quis ir embora”

O presidente afirmou, no Chile, que não deu motivos para o deputado abandonar a articulação da reforma da Previdência na Câmara

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Marcos Corrêa/PR
Bolsonaro-Chile1
1 de 1 Bolsonaro-Chile1 - Foto: Marcos Corrêa/PR

Enviada especial a Santiago (Chile) – Ao sair da reunião de cúpula de chefes de Estado, em Santiago, nesta sexta-feira (22/3), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que pretende conversar com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que este retome a articulação para a votação da reforma da Previdência. Bolsonaro fez uma comparação inusitada: “Você nunca teve uma namorada? Quando ela quis ir embora, o que você fez para ela voltar? Não conversou? Estou à disposição para conversar com Rodrigo Maia, sem problema nenhum”, disse o presidente aos jornalistas.

A insatisfação de Rodrigo Maia se deve a um post de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, que numa rede social reclamou na demora da tramitação do projeto de lei anticrime enviado à Câmara pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Maia, então, telefonou para o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizendo que está fora da articulação do projeto de reforma da Previdência.

Bolsonaro disse que o post não deveria ser motivo para a recusa de Maia e concordou com o filho. “Se essa foi a causa… Eu acho que o Brasil todo está indignado com a demora da votação do projeto anticrime. Nós, no Brasil não conseguimos mais viver com 60 mil homicídios por ano. Será que foi esse o motivo? Se foi esse o motivo, lamento. Isso não é motivo”, disse o presidente.

Bolsonaro reiterou estar aberto ao diálogo e disse que vai procurar Rodrigo Maia: “Lógico, eu estou sempre aberto ao diálogo. Estou fora do Brasil. Eu quero saber o motivo. Eu não dei motivo para ele sair”.

Protestos de chilenos
O presidente também foi questionado por jornalistas chilenos sobre os protestos de parlamentares que recusaram o convite para participar de um almoço em homenagem a Bolsonaro, neste sábado (23), oferecido pelo presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Segundo os parlamentares, a recusa se deve às opiniões de Bolsonaro sobre mulheres, negros, população LGBTI e ao que chamam de política de ódio do presidente brasileiro. Bolsonaro respondeu: “Se eu fosse xenófobo, machista, misógino, racista, como eu teria ganho as eleições? Isso é fake news. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Homossexuais, negros e mulheres votaram em mim maciçamente”, encerrou.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?