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Bolsonaro promete “meio dia” de sua agenda para atender parlamentares

Ele assegurou que vai dialogar mais intensamente com congressistas, que vão apreciar mudanças na Previdência: “A bola está com eles”

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Bolsonaro em Israel 2
1 de 1 Bolsonaro em Israel 2 - Foto: Alan Santos/PR

Em entrevista à RecordTV gravada em Israel, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta segunda-feira (1º/4) que, ao regressar ao Brasil, vai dedicar pelo menos meio dia de sua agenda como presidente para atender a deputados e senadores, nas articulações em torno da aprovação da reforma da Previdência.

Dizendo-se aberto ao diálogo, o presidente garantiu que as conversações se darão com mais intensidade e disse saber o que os parlamentares querem. “Fui deputado por 28 anos, conheço bastante o Parlamento”, observou Bolsonaro.

“Vamos com toda certeza chegar a bom termo. O que eu apresentei para o Congresso não é um projeto meu, é do Brasil. E o Parlamento é muito importante para aperfeiçoar as propostas. Não pode é ficar sem votar”, disse. “A bola está com eles”, completou.

Para ele, se a Previdência não for aprovada, o país inteiro perderá. “Estaremos a um passo do caos econômico. Todos perderão”, observou. Bolsonaro, no entanto, procurou se mostrar otimista com o cenário atual. “Haverá algumas pequenas brigas, mas que essas pequenas brigas não se transformem num divórcio”, arrematou.

Primeiro passo
Na entrevista, Bolsonaro avaliou positivamente a viagem a Israel. “Comentei com minha assessoria que não poderia chegar de mãos vazias e nem sair sem nada”, disse. Segundo ele, a abertura de um escritório de negócios naquele país será o primeiro passo para a mudança da embaixada brasileira da capital internacional Tel Aviv para Jerusalém, a capital política.

O presidente reconheceu que a mudança da embaixada – uma promessa de campanha – não seria tão simples de se colocar em prática. Mas o escritório será um símbolo de suas intenções de fazer a transferência e atender ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Bolsonaro afirmou que o Brasil também tem conversado com os países árabes e disse estudar qual país do Oriente Médio será visitado no segundo semestre. “O Brasil é um país de todos”, afirmou.

“Dever de casa”
Mais cedo, durante agenda em Jerusalém, o presidente da República afirmou que o Brasil precisa mostrar que está fazendo o “dever de casa” para voltar a receber investimentos e crescer economicamente. Segundo ele, isso ficaria claro com a aprovação da reforma da Previdência e o controle das contas públicas.

“O Brasil precisa ter as contas acertadas e a reforma da Previdência [aprovada] é necessária para isso. Reequilibrando nossas contas, investimento volta para o Brasil”, disse.

Ele também voltou a defender as mudanças propostas por sua equipe para a aposentadoria dos militares, considerada branda demais em comparação às mudanças sugeridas aos civis.

“Militar não é Previdência. Sou suspeito para falar por ser capitão do Exército. [O militar] Trabalha 24 horas por dia. Tem missões, as mais variadas possíveis. É uma vida complicada”, concluiu.

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