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Bolsonaro e Guedes na Argentina: “Vamos botar o Mercosul pra rodar”

Ministro da Economia prevê energia e comida mais baratas depois da aproximação com o pais vizinho

atualizado

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De Brasília e Buenos Aires – Ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em Buenos Aires, na Argentina, o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi porta-voz do discurso de liberdade econômica na relações do país vizinho com o Brasil.  

“Essa aproximação econômica é pra botar o Mercosul pra rodar. Nós vamos integrar as duas economias, vamos ter energia barata, vamos ter comida barata”, entusiasmou-se Guedes, em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (06/06/2019), ao lado de Bolsonaro.

De acordo com Paulo Guedes, tanto o presidente argentino, Mauricio Macri, quanto Bolsonaro acordaram que este é o melhor caminho para a economia, para a política e para a democracia.  “O Mercosul virou um atraso para o crescimento e também ameaçou a nossa democracia, como aconteceu com a Venezuela”, declarou.

Com Bolsonaro, também estavam os ministros da Agricultura, Tereza Cristina, e de Minas e Energia, Bento de Albuquerque.

Tereza Cristina afirmou que, na área da economia agrícola, de 19 pontos em discussão entre os dois países, nove foram cedidos pelo Brasil e quatro pela Argentina. “Nos prometeram que em três, quatro meses, resolvem os outros problemas”, afirmou.

Cachaça brasileira
A Argentina reconheceu, por exemplo, a identidade geográfica da cachaça brasileira. “É um pleito antigo. É pequeno, é simbólico, mas mostra, presidente, a boa vontade e a parceria que agora o Brasil e a Argentina têm, para os vários interesses em comum”, afirmou a ministra da Agricultura.

Encontro com Macri
Durante visita ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, Jair Bolsonaro voltou a demonstrar preocupação com a gestão do governo venezuelano.

“Toda a América do Sul está preocupada, não queremos novas Venezuelas na região”, disse. Acompanhado do chefe do Estado vizinho, o brasileiro fez uma declaração à imprensa, após reunião a portas fechadas entre representantes dos dois países, que durou mais de uma hora.

A visita de Bolsonaro ocorre no início da campanha para reeleição de Macri, político alinhado ideologicamente com Bolsonaro. A declaração, portanto, ganha um tom político, dada a proximidade da escolha do novo mandatário do país.

Recentemente, a ex-presidente Cristina Kirchner anunciou que será vice na chapa Alberto Fernández. Ambos são políticos de esquerda e contam com a simpatia do PT.

Bloco europeu
Na mesma ocasião, o presidente brasileiro ecoou a declaração de Paulo Guedes e reafirmou que um acordo está prestes a ser firmado entre as nações membro do bloco comercial da América do Sul com o bloco europeu.

“Estamos na eminência de assinar o acordo entre o Mercosul com a União Europeia. Trouxemos todos os ministros para atingir esse objetivo”, declarou Bolsonaro.

O chefe do Executivo ainda orientou os argentinos na escolha do próximo presidente do país, já que as eleições presidenciais estão chegando.

“Que Deus abençoe o povo argentino, que tem pela frente eleições. Eles precisam ter muita responsabilidade, muita razão e menos emoção para decidir. Temos de continuar com liberdade, valor esse que não podemos abrir mão”, comentou.

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