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Bolsonaro diz esperar apoio dos EUA para “libertar” Venezuela

Presidente disse aos norte-americanos que eles agora têm no Brasil um “admirador e um amigo”. Encontro com Trump será nesta terça (19/3)

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1 de 1 Bolsonaro47 - Foto: Alan Santos/PR

Enviada especial a Washington (EUA) – Em sua primeira fala pública na viagem aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pregou uma aliança entre os dois países para, nas suas palavras, “libertar” a Venezuela. Nesta segunda-feira (18/3), ele discursou para uma plateia de empresários em evento realizado na sede da Câmara de Comércio dos Estados Unidos.

“A Venezuela não pode continuar da maneira que se encontra. Aquele povo tem que ser libertado e acreditamos e contamos, obviamente, com o apoio norte-americano para que esse objetivo seja alcançado”, afirmou o presidente após a assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST).

Ele falou de improviso e defendeu parcerias entre brasileiros e norte-americanos em diversas áreas. A crise na Venezuela deve ser discutida por ele e o republicano Donald Trump, que se reunirão nesta terça (19), em Washington. “Temos que resolver aquela questão. Aquele povo tem que ser libertado”, afirmou o brasileiro.

Após a fala de Bolsonaro, contudo, o porta-voz brasileiro, general Otávio Rêgo Barros, descartou a possibilidade de uma intervenção militar para destituir Nicolás Maduro, considerado pelas duas nações um usurpador da presidência venezuelana. “Nosso caminho será pela democracia”, disse, lembrando que uma intervenção afrontaria a Constituição Federal.

Convergências
Em seu pronunciamento, Jair Bolsonaro listou as “convergências” que agora existem entre Brasil e Estados Unidos. “Hoje, vocês têm um presidente amigo dos EUA, que admira esse país e quer as mais variadas transações”, disse. “Estou aqui estendendo minhas mãos para que essas parcerias se façam mais presentes. Tenho certeza de que o presidente Trump fará o mesmo”, destacou.

Segundo o presidente brasileiro, a visita oficial aos EUA pode render bons resultados. “Estaremos materializando o que nós queremos. O Brasil tem muito a oferecer. Mas queremos mais parcerias, em  agricultura, em biodiversidade na nossa Amazônia”, exemplificou. “O Brasil mudou e nós estamos prontos para ouvi-los, de modo que possamos chegar a um entendimento, para que as políticas adotadas por nós tragam paz e prosperidade para Brasil e Estados Unidos”, disse.

O presidente citou ainda o ex-governante norte-americano Ronald Reagan, de quem declarou ser admirador, para justificar a política econômica adotada agora pelo Brasil: “O povo tem que conduzir o Estado, e não o contrário”.

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