Bolsonaro descarta apoiar possível intervenção militar na Venezuela
Em visita ao Chile, presidente falou sobre a crise venezuelana. Mais cedo, Eduardo Bolsonaro criticou o regime de Nicolás Maduro
atualizado
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Enviada especial a Santiago (Chile) – O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), descartou nesta sexta-feira (22/3) apoio a uma intervenção militar na Venezuela. “Da nossa parte, não existe essa possibilidade”, declarou o presidente, ao deixar o Palácio de La Moneda, sede do governo chileno. Nesta tarde, 11 países se reuniram para uma reunião de cúpula e oito se comprometeram com a criação do Prosul.
Durante a visita ao Chile, o presidente falou sobre a crise venezuelana: “Eu digo que a ditadura da Venezuela se fortalece na fraqueza do Maduro. Uns 2 mil generais estão do lado dele, alguns narcotraficantes, tem também lá aproximadamente 60 mil cubanos, as milícias, terroristas… Esse pessoal faz com que ele fique de pé”.
Antes da declaração de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), um dos filhos parlamentares do presidente, usou as redes sociais para criticar os regimes de governo de Cuba e da Venezuela. Ele comparou os chefes de estado Miguel Díaz-Canel e Nicolás Maduro a um “câncer” e a uma “metástase”.