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Assad diz que Europa apoia terrorismo e é culpada por crise de refugiados

Presidente da Síria disse em entrevista que crise é resultado direto do apoio ocidental ao terrorismo no seu país nos últimos quatro anos

atualizado

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O presidente da Síria, Bashar Assad, culpou a Europa pela atual crise de refugiados, dizendo que é resultado direto do apoio do Ocidente ao terrorismo na Síria ao longo dos últimos quatro anos. Além disso, Assad disse que sua prioridade é derrotar o terrorismo em seu país e exortou todas as facções políticas e armadas no país para se unirem na luta contra os grupos terroristas, disse em uma entrevista que foi ao ar nesta quarta-feira

Assad descreveu como um fracasso impor um controle no sistema de imigração, forçando refugiados a se arriscarem através de mares perigosos e acusou a Europa de apoiar o terrorismo e fornecer proteção para terroristas. “Se você está preocupado com eles (os refugiados), pare de apoiar os terroristas”, disse Assad se dirigindo a Europa.

Em entrevista à imprensa russa, Assad também disse que não pode haver solução política para a crise de seu país até que o terrorismo seja derrotado. Ele destacou o grupo Estado Islâmico, que capturou cerca de um terço do território sírio juntamente com grandes áreas de terra no vizinho Iraque, assim como a filial da Al-Qaeda na Síria, a Frente Nusra, e “alguns outros”, sem especificar.

O governo em Damasco há muito tempo tem chamado todos os grupos armados que lutam contra as forças de Assad de “terroristas”. Assad não fez referência à extrema violência que suas forças têm usado em áreas civis durante a guerra civil do país, agora em seu quinto ano.

Moscou tem sido um grande defensor de Assad durante toda a crise O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que é impossível derrotar o Estado Islâmico sem cooperar com Damasco. Ele incentivou outros países a seguir o exemplo da Rússia e oferecer apoio militar ao governo de Assad.

Nos últimos dias, Moscou enviou tanques de batalha e outros armamentos, juntamente com conselheiros militares, técnicos, guardas de segurança e unidades habitacionais portáteis para a Síria, com o objetivo aparente de criar uma base aérea perto da cidade costeira de Latakia, um reduto de Assad.

Autoridades norte-americanas disseram que Moscou está simplesmente tentando sustentar Assad e rejeitou a sua participação na guerra global contra o grupo Estado Islâmico. Na entrevista, Assad não abordou diretamente os movimentos russos.

O presidente da Síria pediu a formação de uma frente unida contra o grupo Estado Islâmico,

dizendo que a prioridade de cada cidadão sírio único é de estar seguro.

“Nós, os partidos políticos, o governo e os grupos armados que lutavam contra o governo, devemos todos nos unir para derrotar o terrorismo”, disse Assad. Ele acrescentou que só iria desistir do poder se o povo pedir para ele fazer isso e não os Estados Unidos.

Assad disse que os EUA, que tem liderado uma coalizão de ataques aéreos contra militantes na Síria e no Iraque, se recusa a trabalhar e coordenar com seu governo.

O líder sírio sugeriu também que ele estava preparado para dividir o poder com alguns membros da oposição, mas acrescentou que nenhuma solução política pode ser implementada

a menos que o terrorismo seja derrotado pela primeira vez. Fonte: Associated Press.

 

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