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Argentina: Alberto Fernández diz que errou ao criticar Bolsonaro

“O Brasil é mais importante do que qualquer presidente”, disse o candidato à presidência da Argentina

atualizado

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SEBASTIAN PANI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
PRIMÁRIAS NA ARGENTINA
1 de 1 PRIMÁRIAS NA ARGENTINA - Foto: SEBASTIAN PANI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O candidato vencedor das eleições primárias à presidência da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que não existe possibilidade de o país cair em default, caso ele venha a ser presidente e considerou ter errado ao trocar farpas com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL). “O Brasil é mais importante do que qualquer presidente”, disse.

Participando do seminário “Democracia e Desenvolvimento”, promovido pelo jornal Clarín, Fernández disse ser necessário estabelecer um diálogo com os credores da Argentina, como forma de negociar as parcelas e honrar as dívidas.

O candidato kirchnerista declarou que, se eleito, nomeará um gabinete comprometido com a transparência e com o combate à corrupção, e destacou que não manipularia os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (Indec) da Argentina. O governo de Cristina Kirchner – que é candidata à vice-presidência na chapa de Fernández – é acusado de manipulações de indicadores do país.

Em relação ao acordo firmado neste ano entre o Mercosul e a União Europeia, o candidato ressaltou que é preciso analisá-lo com calma. “Nenhum ponto pode terminar afetando nossa produção”, defendeu.

Alberto Fernández disse ser necessário reativar o consumo para reaquecer a economia, e que a cotação do dólar deve ser administrada de forma a não prejudicar as exportações argentinas.

Venezuela
Alberto Fernández afirmou que os países da América Latina devem se unir para “recompor a democracia na Venezuela”, e que a candidata à vice em sua chapa, a ex-presidente Cristina Kirchner, tem a mesma percepção sobre o assunto.

Cristina e seu falecido marido, Néstor Kirchner, que também foi presidente do país, apoiaram, no passado, os governos bolivarianos da Venezuela de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.

Em evento promovido pelo jornal Clarín, Fernández ainda disse que espera uma relação “amistosa” com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já que seu eventual governo teria “abertura para dialogar e comerciar com o mundo inteiro”.

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