Após internação de Trump, com Covid-19, Biden amplia vantagem à eleição
Maioria dos americanos diz que presidente poderia ter evitado infecção por coronavírus
atualizado
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Após a notícia da internação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diagnosticado com Covid-19, o candidato democrata Joe Biden abriu sua maior vantagem sobre o republicano já registrada em um mês. Foi o que demonstrou a pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada neste domingo (4/10).
Segundo a consulta, entre os eleitores que devem votar no dia 3 de novembro, 51% apoiam Biden, 41%, Trump. Outros 4% estão propensos a escolher um terceiro candidato. O percentual de indecisos é de 4%.
A pesquisa, realizada após a internação do presidente entre os dias 2 e 3 de outubro, captou ainda que a maioria dos americanos acredita que Trump poderia ter evitado a infecção de coronavírus.
Trump foi internado nessa sexta-feira (2/10) no Centro Médico Militar Walter Reed, perto da capital Washington. Boletim divulgado na noite desse sábado (3/10) aponta que ele teve “uma melhora substancial, embora ainda não esteja fora de perigo“.
Para 65% dos entrevistados, incluindo 9 em cada 10 democratas registrados e 5 em cada 10 republicanos, Trump provavelmente não teria sido contaminado se tivesse levado a Covid-19 mais a sério. Avaliados somente os republicanos, a opinião ficou dividida, com cinco em cada dez afirmando que o presidente não estaria doente se tivesse dado mais atenção à pandemia.
A consulta ainda identificou que somente 34% dos americanos acham que o presidente está dizendo a verdade sobre o novo coronavírus, enquanto 55% disseram que não, e 11% não tinham certeza.
Dos entrevistados, 57% dos americanos disseram que desaprovam a resposta de Trump à pandemia em geral, cerca de 3 pontos acima de uma pesquisa realizada no fim da semana passada.