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Americanos em uma das eleições mais polarizadas da história

Nos EUA cada um dos 50 estados americanos tem um peso diferente na contagem dos votos

atualizado

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1 de 1 trump - Foto: Reprodução

Os americanos definem nesta terça-feira (08/11) quem será o próximo presidente do país e mais poderoso líder mundial pelos próximos quatro anos. Últimas pesquisas de opinião apontam para uma vitória, embora apertada, da candidata democrata Hillary Clinton sobre o adversário republicano Donald Trump. Uma projeção da Reuters/Ipsos na véspera da votação indica que Hillary tem 90% de chances de vencer. Se o resultado for confirmado nas urnas, pela primeira vez na história, os Estados Unidos terão uma mulher no comando do país.

Diferentemente do Brasil, onde quem ganha mais votos no território nacional alcança a presidência, nos EUA cada um dos 50 estados americanos tem um peso diferente na contagem. Quanto maior o número de assentos no Congresso, maior o volume de votos eleitorais. Ganha o candidato que conquistar pelo menos 270 dos 538 votos eleitorais em disputa, sendo que o candidato mais votado em um estado leva todos os votos eleitorais, no sistema conhecido como “the winner takes it all”.

Por isso, o resultado de alguns estados decisivos este ano, como Flórida, Carolina do Norte, Nevada e Ohio – com significativo volume de votos eleitorais e tendência ainda incerta – é aguardado com grande expectativa, já que poderão determinar o nome do 45° presidente americano.

Estratégias distintas
Hillary e Trump estabeleceram rotas distintas na caminhada rumo à Casa Branca. Enquanto a campanha da democrata focou em sua experiência como ex-secretária de Estado e na defesa do interesse nas minorias – principalmente negros, imigrantes e mulheres – arrematadas pela mensagem Stronger Together (“Mais Forte Juntos”, em tradução livre), o magnata fez inflamados discursos de tom populista e nacionalista e flertou inúmeras vezes com o racismo.

Sob o slogan Make America Great Again (“Fazer os EUA grandiosos novamente”, em tradução livre), o republicano adotou como estratégia o lançamento de fortes ataques ao governo Barack Obama, do qual sua adversária representa a continuidade, e vendeu-se como um outsider, alguém de fora do mundo da política, mas com pulso firme para resolver todos os problemas do país. A mensagem encontrou eco especialmente entre o eleitorado masculino, branco e de baixa escolaridade.

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