Polícia tenta prender presidente afastado da Coreia do Sul pela 2ª vez
Yoon Suk Yeol, presidente afastado da Coreia do Sul, é acusado de insurreição e abuso de poder após decretar Lei Marcial no país
atualizado
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A Polícia da Coreia do Sul e funcionários da agência anticorrupção tentam cumprir, pela segunda vez, um mandado de prisão contra Yoon Suk Yeol, após o presidente afastado do país ser acusado de insurreição e abuso de poder. A informação foi divulgada pela mídia estatal sul-coreana nesta terça-feira (14/1).
Lei Marcial inflama a Coreia do Sul
- No início de dezembro de 2024, Yoon Suk Yeol decretou Lei Marcial na Coreia do Sul e substituiu leis civis por militares. A medida ampliou o poder do Executivo, além de fechar o Parlamento do país.
- A justificativa do então presidente sul-coreano para o decreto foi a dificuldade em governar, após seu governo não atingir a maioria no Parlamento da Coreia do Sul.
- A medida foi revogada horas depois, mas provocou problemas para Yeol. Ele sofreu impeachment no fim de dezembro, além de ser alvo de uma ordem de prisão.
De acordo com a agência Yonhap, a entrada das autoridades na residência oficial teria sido liberada pela guarda presidencial, que é responsável pela segurança do local onde Yeol está.
A informação, no entanto, foi desmentida posteriormente pelo Serviço de Segurança Presidencial (PSS).
Até o momento, não está claro se a ordem de prisão contra o ex-presidente sul-coreano, alvo de um impeachment aprovado em dezembro de 2024, foi cumprida.
No início deste ano, autoridades locais já haviam feito uma tentativa de prender Yeol. A operação, no entanto, foi cancelada após obstrução de apoiadores do presidente deposto e da unidade que cuida da segurança do local.