Polícia identifica mulher decapitada na Califórnia, depois de 13 anos
Apesar da identificação, os investigadores não conseguiram determinar a causa da morte e um possível autor do crime
atualizado
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A polícia do condado de Kern (Califórnia, EUA) identificou, após 13 anos, uma mulher que havia sido decapitada. As autoridades encontraram o corpo de Ada Beth Kaplan, 64 anos, em 29 de março de 2011 na Grapevine Vineyard, em Arvin.
Segundo o xerife do condado, a mulher estava sem a cabeça e os polegares. Por falta de técnica para identificação por DNA, esse e mais outros dois casos tiveram de ser descartados.
À época, os peritos realizaram uma análise post-mortem, mas não foi possível apontar a causa da morte, somente que se tratava de um homicídio. Assim, os policiais sepultaram a vítima, identificada apenas como “Jane Doe” (equivalente a Fulana em português) no Cemitério Union, em Bakersfield (Califórnia).
Em fevereiro de 2020, o Gabinete do Médico Legista do Condado de Kern, por meio do Projeto DNA Doe, identificou uma outra vítima, com uso de genealogia — campo científico que estuda famílias, a fim de realizar um mapa das ligações biológicas entre indivíduos e gerações.
Em julho de 2023, as autoridades usaram o mesmo método para identificar a mulher decapitada. Dois familiares dela forneceram amostras de DNA para comparação. Os policiais interrogaram os parentes da vítima, os quais contaram que, à época, não realizaram um boletim de ocorrência para relatar o desaparecimento dela.
Apesar da identificação, os investigadores não conseguiram determinar a causa da morte e um possível autor do crime.