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Polícia identifica três dos sete homens-bomba que atacaram Paris. Eles são franceses. Veja novos vídeos

Em compensação, o primeiro-ministro da França diz que 26 corpos ainda não foram identificados.

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AMR NABIL/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Polícia busca cúmplices de ataques terroristas nesta manhã
1 de 1 Polícia busca cúmplices de ataques terroristas nesta manhã - Foto: AMR NABIL/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A polícia da França identificou o francês Omar Ismail Mostefai, de 29 anos, como um dos sete suspeitos dos ataques que mataram ao menos 129 pessoas em Paris na sexta-feira e deixaram cerca de 300 feridos.

Segundo a polícia, Mostefai foi identificado pela digital de um dedo decepado que foi encontrado na casa de shows Bataclan, onde o atirador matou 89 pessoas antes de detonar os explosivos que estavam em seu corpo.

Os investigadores que cuidam do caso também identificaram que três dos sete suicidas mortos nos ataques de Paris eram cidadãos franceses, assim como uma das sete pessoas detidas na Bélgica suspeitas de estarem ligadas com os ataques.

Uma autoridade da polícia francesa confirmou que Omar Mostefai estava vivendo em um subúrbio de Paris. Uma autoridade belga disse que dois homens-bombas franceses moravam em Bruxelas, assim como o homem detido.

As novas informações destacaram crescentes temores de um possível lar terrorista na França, um país que tem exportado mais jihadis do que qualquer outro na Europa.

Veja vídeo do momento que os tiros começaram dentro do Bataclan:

Investigação
Quase dois dias após os ataques em Paris, as autoridades francesas começaram a montar o cenário dos atos coordenados.Um dos suspeitos entrou recentemente na Europa como um imigrante sírio, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, sugerindo falhas na segurança do continente em meio a maior crise de refugiados em décadas.

Os investigadores franceses ligaram os restos mortais de um dos terroristas suicidas que detonou os explosivos perto do estádio nacional Stade de France a um passaporte sírio que foi usado para entrar na Europa e pedir asilo, segundo fontes familiarizadas ao assunto.

Autoridades gregas disseram que o titular do passaporte encontrado no estádio perto de Paris havia sido registrado como refugiado na ilha de Leros em 03 de outubro.

O promotor François Molins disse no sábado que o grupo terrorista era composto por sete membros, e não oito como seu escritório havia dito na sexta-feira. Ele confirmou que um passaporte sírio foi encontrado perto de um dos terroristas, mas não confirmou se era dele, pois não estava autorizado a dar detalhes da investigação.

Grupo terrorista
Na tarde de sábado, a polícia deteve o irmão e o pai do francês para interrogatório. Sob as regras antiterrorismo da França, eles podem ser mantidos em custódia por 96 horas antes de os promotores apresentarem queixa ou libertá-los.

Os investigadores franceses estão trabalhando com os investigadores da Bélgica, depois de descobrir que um carro usado no ataque no Bataclan foi alugado por um residente nacional francês na Bélgica, disse Molins.

Veja vídeo da ação da polícia do lado de fora do Bataclan:

Sem identificação
O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, disse neste domingo que 26 corpos ainda não foram identificados e que ele espera que essa difícil tarefa seja concluída nas próximas horas Ao todo, 103 corpos foram identificados.

Nesta manhã, Valls se reuniu com as famílias das vítimas Ecole Militaire, um edifício histórico no 7º distrito de Paris, que foi designado para hospedar os familiares.

“Existem famílias que estão destruídas pela dor e pelo desaparecimento de um ente querido. Outras famílias sabem que seu filho morreu, mas não tenho mais notícias nesta fase porque a identificação ainda não foi totalmente concluída”, disse ele.

Violência não justifficada
O Papa Francisco mais uma vez condenou os ataques terroristas em Paris e insistiu que usar o nome de Deus para justificar a violência e o ódio é “uma blasfêmia”.

O papa expressou sua dor a “barbaridade dos ataques” e disse aos fiéis que estavam neste domingo (11) na Praça de São Pedro que “nos perguntamos como o coração humano pode conceber e realizar acontecimentos tão terríveis, que comoveram não só a França, mas o mundo inteiro”.

O papa acrescentou que “a estrada da violência e do ódio não resolvem os problemas da humanidade. E usando o nome de Deus para justificar esta estrada é blasfêmia”, disse o papa.

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