Polícia do Paquistão prende dez acusados de roubo de bebês
A gangue supostamente roubava bebês recém-nascidos de hospitais e clínicas e os vendia para casais inférteis por até 300 mil rupias
atualizado
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A polícia no noroeste do Paquistão afirmou que desarticulou uma gangue que supostamente roubava bebês recém-nascidos de hospitais e clínicas e os vendia para casais inférteis por até 300 mil rupias paquistanesas (US$ 2,865). Dez supostos membros da quadrilha – sete mulheres e três homens – foram detidos, segundo as autoridades, e pelo menos outras oito pessoas são investigadas.
A quadrilha seria liderada por uma mulher identificada como Wajiha Yasmin. As sete mulheres detidas trabalhavam no setor de saúde em diferentes hospitais e clínicas na cidade de Peshawar, noroeste do país, e alertavam os membros da gangue sobre o nascimento de crianças. “Eles pegavam o cadáver de bebês mortos e os congelavam. Quando precisavam roubar um bebê da maternidade, trocavam o recém-nascido pelo corpo e diziam aos pais que a criança deles havia nascido morta ou morrido pouco após o parto”, disse Abbas Majeed Marwat, da polícia local.
Marwat disse que o grupo roubou e vendeu pelo menos oito bebês antes de ser pego, por entre 70 mil e 300 mil rupias paquistanesas. A polícia disse que os criminosos tinham como alvo bebês de famílias pobres e analfabetas, por considerarem que nesses casos haveria menos questões das famílias.
O Paquistão já registrou vários casos de roubo de bebês de hospitais e clínicas nos últimos anos. Muitos hospitais têm segurança reforçada nas maternidades para evitar esse tipo de incidente.