Polícia da Venezuela prende 33 homens em sauna gay: “Ultraje ao pudor”
Segundo uma ONG LGBTQIA+, os rapazes foram acusados de ultraje ao pudor por estarem dentro da sauna gay
atualizado
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A polícia de Carabobo, na Venezuela, realizou uma operação, no último domingo (23/7), em uma sauna gay e prendeu 33 homens que participavam de evento privado, segundo a imprensa local. O caso aconteceu na cidade de Valência.
Os rapazes foram detidos sob acusações de ultraje ao pudor, aglomeração e poluição sonora. Segundo a organização não governamental Observatorio de Violencias LGBTIQ+, os homens foram soltos, mas ainda deverão se apresentar à Justiça.
O dono do local e dois massagistas seguem presos e só serão libertos após a apresentação de fiadores.
Além de terem sido presos, os homens tiveram as suas fotos divulgadas. Para os ativistas venezuelanos, há uma perseguição contra a comunidade LGBTQIA + no país.
A Anistia Internacional da Venezuela criticou a ação da polícia, destacando que os 33 presos foram difamados, não tiveram proteção judicial, foram alvo de campanha de ódio e “acusados de homossexualidade” em 2023.
Nas redes sociais, pessoas compartilham mensagens em apoio aos homens sob o tema “Libertem os 33”. Além disso, ativistas realizaram um protesto nos arredores do Palácio da Justiça de Carabobo.