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Polícia cerca apartamento no subúrbio norte de Paris atrás de terroristas

Ação que começou na madrugada desta quarta-feira (18/11) ocorreu em Saint-Denis. Autoridades francesas confirmam dois mortos

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CHRISTOPHE ENA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
OPERAÇÃO MILITAR EM PARIS
1 de 1 OPERAÇÃO MILITAR EM PARIS - Foto: CHRISTOPHE ENA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A polícia francesa encerrou a operação em Saint-Denis, subúrbio norte de Paris. A ação teve início na madrugada desta quarta-feira (18/11) e durou sete horas. Forças de segurança teriam encurralado ao menos cinco pessoas dentro de um apartamento na região central da cidade. Abdelhamid Abaaoud, o belga de origem marroquina apontado como o mentor dos ataques de Paris na semana passada, estaria entre eles. Segundo o canal americano CNN, dois suspeitos teriam sido mortos. Entre eles, uma mulher-bomba integrante do grupo terrorista.

Ela suicidou-se ao detonar explosivos depois de atirar contra policiais com um rifle automático, durante a operação. Habitantes que moram nos arredores do local disseram que foram acordados por rajadas de tiros e explosões perto das 4h30 da madrugada, horário local.

A troca de disparos teria durado ao menos 20 minutos. Durante a ação, cinco policiais teriam sido feridos. A polícia fez uma zona de interdição na região do apartamento cercado. Moradores foram aconselhados a permanecerem em suas casas. Linhas de metrô e trem que servem o local também foram paralisadas.

Na região está localizado o Stade de France, alvo de um dos ataques terroristas de sexta-feira (13), que deixaram ao menos 129 mortos e 352 feridos. Autoridades francesas informam que sete pessoas foram presas durante a operação. Entre os detidos estariam três homens que foram retirados do apartamento, além de um casal que estava próximo ao local.

O suposto mentor dos ataques de Paris, Abdelhamid Abaaoud, era o alvo de uma operação realizada mais cedo no subúrbio parisiense de Saint-Denis, afirmou o promotor de Paris, François Molins. A autoridade da França disse que registros telefônicos, informações de inteligência e testemunhas levaram investigadores a pensar que Abaaoud poderia estar escondido em um apartamento em Saint-Deni.

Aviões desviados
Já a Air France desviou e abortou dois voos que decolaram dos Estados Unidos com destino a Paris após receber ameaças de bomba por telefone. Um A-380 que partiu de Los Angeles foi desviado para o aeroporto de Salt Lake City, no estado americano de Utah, após receber ameaça de bomba no momento em que decolava. Outro avião tinha saído da capital, Washington, e foi desviado para Halifax, no Canadá, pelo mesmo motivo. As aeronaves pousaram em segurança e foram esvaziadas.

Após investigações, autoridades dos norte-americanas não encontraram ameaças dignas de crédito no avião desviado. A polícia canadense também informou que investigadores não encontraram evidências de explosivos na aeronave.

Estado de emergência
Também nesta quarta-feira (18), uma reunião do gabinete de governo da França tem em sua pauta a ampliação do estado de emergência no país por três meses. A reunião de emergência também monitora as operações policiais no dia de hoje.

O presidente François Hollande decretou estado de emergência por 12 dias, após os ataques de sexta-feira (13). O Parlamento precisa aprovar a prorrogação da medida. A Câmara dos Deputados deve discutir o tema na quinta (19) e o Senado, na sexta-feira (20). O estado de emergência dá aos policiais mais poder para realizar buscas e prisões e limita reuniões públicas, entre outras mudanças.

O Ministério do Interior da Áustria informou que um suspeito belga buscado pelos ataques em Paris estava em uma lista de procurados da União Europeia, quando foi parado por autoridades no país em setembro. A presença dele foi reportada a autoridades belgas, segundo o ministério.

Salah Abdeslam, de 26 anos, foi registrado no sistema de informação europeu como suspeito de atividade criminal não identificada. Anteriormente, autoridades disseram que Abdeslam entrou na Áustria pela Alemanha, em 9 de setembro, com duas pessoas não identificadas. Ele é suspeito de ser o motorista de um grupo de homens armados nos ataques de Paris. O irmão dele, Brahim, estava entre os suicidas e matou um civil antes de se explodir perto de um restaurante. Com informações da Agência Estado.

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