Greve de fome: pianista ativista antiguerra morre em prisão na Rússia
O pianista Pavel Kushnir estava preso desde maio na Rússia, acusado de publicar material antiguerra nas redes sociais
atualizado
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O pianista russo e agitador social antiguerra Pavel Kushnir morreu, aos 40 anos de idade, após entrar em greve de fome em uma prisão no extremo leste da Rússia.
Segundo informações da mídia independente russa, a morte do pianista antiguerra foi confirmada por sua mãe, Irina Levina. Kushnir morreu no último dia 28 de julho, em um centro de detenção em Birobidzhan.
O músico foi preso em maio deste ano, após ser acusado de incitar terrorismo e publicar material contra o exército russo e a guerra na Ucrânia nas redes sociais.
De acordo com a mãe do pianista, não se sabe quanto tempo o músico ficou em greve de fome. Irina, no entanto, revelou que ele chegou a receber tratamento médico mas “aparentemente isso não foi o suficiente” para salvar a vida de Kushnir.
Desde o início da guerra na Ucrânia, o governo de Vladmir Putin tem tentado silenciar críticos do conflito, por meio de uma lei que prevê prisões de até 15 anos para quem “desacreditar” o exército da Rússia.
