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Petro, presidente da Colômbia, rompe relações diplomáticas com Israel

Presidente da Colômbia chamou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de “genocida” pelos ataques contra os palestinos em Gaza

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1 de 1 Foto colorida do presidente da Colômbia, Gustavo Petro - Metrópoles - Foto: Diego Cuevas/Getty Images

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou, nesta quarta-feira (1º/5), que irá romper relações diplomáticas com Israel em decorrência dos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza, que matam milhares de palestinos.

Petro também chamou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de genocida. O governo israelense afirmou que a decisão do presidente sul-americano é uma “recompensa” para o grupo Hamas.

“Diante de vocês, o governo da mudança, o presidente informa que amanhã [2/5] serão rompidas as relações diplomáticas com Israel por ter um presidente genocida”, enfatizou Petro durante evento na Praça de Bolívar, em Bogotá, capital do país.

Gustavo Petro declarou que as bombas lançadas por Israel contra o território palestino tem causado a morte de crianças.

“Uma só palavra que reivindica a necessidade da vida, da rebeldia, a bandeira hasteada e a resistência: essa palavra é Gaza, é Palestina, são as crianças e bebês mortos, esquartejados pelas bombas”, enfatizou o presidente da Colômbia.

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Funcionários da WCK morrem após bombardeio de Israel em Gaza
Bombardeio israelense mata sete funcionários de ONG americana em Gaza
A 5 de Março de 2024, a UNICEF e parceiros entregaram 23 incubadoras a hospitais em Rafah, sul de Gaza
Uma mãe prepara uma refeição para seus filhos do lado de fora de sua casa improvisada em um campo de refugiados em Khan Younis, Gaza.
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Pessoas em Gaza

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Funcionários da WCK morrem após bombardeio de Israel em Gaza

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Bombardeio israelense mata sete funcionários de ONG americana em Gaza

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A 5 de Março de 2024, a UNICEF e parceiros entregaram 23 incubadoras a hospitais em Rafah, sul de Gaza

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Uma mãe prepara uma refeição para seus filhos do lado de fora de sua casa improvisada em um campo de refugiados em Khan Younis, Gaza.

Unicef/Abed Zagout

A declaração do líder sul-americano causou reações entre os políticos de Israel. O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, acusou Petro de “recompensar os assassinos do Hamas”.

“O presidente da Colômbia prometeu premiar os assassinos e violadores de Hamas – e hoje cumpriu sua promessa. A história recordará que Gustavo Petro decidiu colocar-se ao lado dos monstros mais desprezíveis conhecidos pela humanidade, que mataram bebês, assassinaram crianças, violaram mulheres e sequestraram civis inocentes”, escreveu Katz na rede social X, antigo Twitter.

“As relações entre Israel e Colômbia sempre foram cálidas – e nenhum presidente antissemita e cheio de ódio poderiam mudar isso. O Estado de Israel seguirá protegendo seus cidadãos sem medo e sem temor”, completou o ministro das Relações Exteriores de Israel.

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