Pesquisa sobre “cérebro humano” em computadores leva Nobel de Física
Cientistas John Hopfield e Geoffrey Hinton pesquisaram aprendizado de máquina com redes neurais artificiais, tecnologia essencial para a IA
atualizado
Compartilhar notícia
O Prêmio Nobel de Física de 2024 foi concedido aos cientistas John Hopfield e Geoffrey Hinton, segundo informou a Academia Real das Ciências da Suécia, nesta terça-feira (8/10), por suas “descobertas e invenções fundamentais que permitem o aprendizado de máquina com redes neurais artificiais”.
A dupla foi premiada pela descoberta de invenções essenciais para o aprendizado de máquina com redes neurais artificiais, tecnologia essencial para o desenvolvimento da inteligência artificial (IA). As redes neurais artificiais permitem que os computadores executem tarefas complexas de forma semelhante ao cérebro humano.
Os cientistas dividirão um prêmio de 11 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 5,8 milhões. John Hopfield é norte-americano, enquanto Geoffrey Hinton é britânico. As informações são do G1.
Segundo o comitê do prêmio, os cientistas possibilitaram que computadores possam imitar funções semelhantes à memória e ao aprendizado. “Embora os computadores não possam pensar, as máquinas agora podem imitar funções como memória e aprendizado. Os laureados do Prêmio Nobel de Física de 2024 ajudaram a tornar isso possível”, informou em uma publicação.
“Quando falamos de inteligência artificial, muitas vezes nos referimos ao aprendizado de máquina utilizando redes neurais artificiais. Essa tecnologia foi originalmente inspirada na estrutura do cérebro. Em uma rede neural artificial, os neurônios do cérebro são representados por nós que possuem diferentes valores”, conta o comitê.
Em 2023, três cientistas cujos estudos exploravam o mundo dos elétrons foram os ganhadores do Prêmio Nobel de Física. Nobel de Medicina
Os pesquisadores Victor Ambros e Gary Ruvkun foram os ganhadores do prêmio Nobel 2024 de Medicina, nessa segunda-feira (7/10), pela descoberta dos microRNAs e seu papel na regulação genética pós-transcricional. Os norte-americanos receberão um prêmio equivalente a R$ 5,8 milhões.