Pentágono admite envio de dados de inteligência para a Ucrânia
EUA, porém, nega participação na eliminação de generais russos, que teriam sido mortos sob orientação norte-americana
atualizado
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Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (6/5), o porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, John Kirby, foi cauteloso ao falar do fornecimento de dados da inteligência norte-americana para a Ucrânia.
Kirby negou participação dos EUA na eliminação de generais russos, que teriam sido mortos sob orientação norte-americana, com informações enviadas para Kiev. Disse, porém, que é necessário ter cuidado ao mencionar inteligência repassada entre países.
“Fornecemos o que acreditamos serem informações relevantes e oportunas sobre as unidades russas, que podem permitir que eles [ucranianos] ajustem e executem sua autodefesa da melhor maneira possível”, explicou.
Existe a suspeita de que os dados repassados teriam, também, possibilitado o ataque e posterior naufrágio do Moskva, maior cruzador de mísseis russo. A embarcação afundou após explosões causadas por um bombardeio, em abril.
“Não somos a única fonte de inteligência e informação para os ucranianos. Eles também obtêm informações de outras nações. E eles têm uma capacidade de coleta de inteligência bastante robusta”, ressaltou Kirby.
O porta-voz tentou, ao mencionar a participação de outros países no fornecimento de inteligência a Kiev, evitar retaliações direcionadas aos Estados Unidos por parte de Moscou.
“O tipo de inteligência que fornecemos a eles é legítimo, legal e limitado”, finalizou.
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