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Passageiro lembra do pânico ao parar em teto de avião: “Assustador”

Passageiro ficou apenas com os pés para fora da cabine da aeronave. Ele teve lesões nas costelas e lembra momentos de tensão na turbulência

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Frame de homem saindo da cabine de avião
1 de 1 Frame de homem saindo da cabine de avião - Foto: Reprodução/TV Globo

Cerca de 30 pessoas ficaram feridas após um avião da Air Europa enfrentar turbulência em um voo da Espanha para o Uruguai. O aposentado Conrado Tomasini, 67 anos, foi parar no teto da aeronave, apenas com os pés para fora. Ele mostrou as lesões no corpo e lembrou  o momento de pavor com a turbulência. Veja as imagens:

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Passageiro parou no teto de avião
Passageiro teve de ser resgatado no avião
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Passageiro ficou só com os pés para fora

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Passageiro parou no teto de avião

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Passageiro teve de ser resgatado no avião

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“Fiquei com algumas lesões nas costas também. Acordei batendo em alguma coisa. Quebrei o teto, quebrei canos que passavam lá dentro, tudo com as costas”, contou Tomasini. O aposentado deu entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, que foi exibido neste domingo (7/7).

Na entrevista, o aposentado lembrou que estava dormindo quando o avião passou pela turbulência. Ele contou que, quando acordou, ouvia o desespero dentro da cabine: “Gritos, gemidos, gente deitada. Foi assustador”. Ele já está em casa, em Montevidéu.

O avião fez um pouso de emergência no Aeroporto de Natal, na madrugada de segunda-feira (1º/7). Nove foram levadas a hospitais da capital potiguar. A companhia aérea Air Europa transportava 325 passageiros.

A enfermeira Irene Amoros Dorda, 77 anos, fraturou oito costelas e falou do que viveu: “Quando percebi, eu estava no chão, com coisas em cima: cobertores, gente, tudo. Meu marido me ajudou a levantar e me sentou. As pessoas reclamavam, choravam. Tudo isso foi terrível”.

Turbulência

Na quarta-feira (3/7), especialistas ouvidos pelo Metrópoles apontaram que turbulências podem ser provocadas por alguns motivos, entre os principais as mudanças na velocidade e direção do vento, ou por interações com massas de ar, como as nuvens.

“A gente tem uma nuvem chamada Cumulonimbus, que ela tem grande desenvolvimento tanto na vertical quanto na horizontal”, explica a meteorologista Andrea Ramos. “Tanto é que, quando o avião está em voo, ele tem todo um trabalho para não entrar nesse tipo de nuvem, que causa a situação de turbulência. A velocidade vertical delas é rápida e, com isso, provocam essas turbulências, que são comuns nos voos”.

Além disso, as mudanças de vento que causam turbulência podem ser explicadas por diversos fatores, como alterações no tempo, correntes de jato e até mesmo a presença de montanhas ou prédios em regiões de voos, que podem alterar a rota do ar.

Estas agitações são classificadas em quatro tipos, dependendo do grau de cada uma: leve, moderada, severa ou extrema.

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