Partygate: ao menos cinco assessores de Boris Johnson renunciam
Governo do primeiro-ministro britânico atravessa crise depois da revelação de que houve festas do gabinete durante lockdown
atualizado
Compartilhar notícia
A crise enfrentada pelo governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ganhou mais um capítulo no fim desta semana. Entre quinta-feira (3/2) e esta sexta-feira (4/2), ao menos cinco assessores do gabinete do premiê pediram exoneração dos cargos.
O episódio ficou conhecido como “partygate”, por revelar festas feitas por membros do gabinete de Boris durante o lockdown mais restritivo no país. Uma delas, inclusive, ocorreu bem próximo à data do funeral do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II.
Boris Johnson é pressionado a renunciar o cargo pela oposição e por membros do próprio partido. A Polícia Metropolitana de Londres investiga cerca de 12 violações que podem ter sido cometidas.
Martin Reynolds, secretário particular de Johnson, entregou o cargo nessa quinta-feira. Ele seria o autor do e-mail que convidava os funcionários do gabinete de Downing Street a “trazerem a própria bebida” para a confraternização feita em 20 de maio de 2020.
Munira Mirza, diretora de políticas; Dan Rosenfield, chefe de gabinete; Jack Doyle, diretor de comunicações; e Elena Narozanski, conselheira política, também entregaram os cargos.
Downing Street confirmou as renúncias e agradeceu aos ex-funcionários pelos serviços prestados ao governo britânico.