“Participação dos Brics no PIB global vai superar a do G7”, diz Dilma
Dilma Rousseff preside o Novo Banco de Desenvolvimento, instituição gerida pelos países que formam o Brics
atualizado
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A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco dos Brics, afirmou, nesta terça-feira (13/1), que a participação do bloco de países em desenvolvimento no Produto Interno Bruto (PIB) global vai superar a do G7 até 2028.
A declaração foi feita durante a participação de Dilma no World Government Summit, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em março do ano passado, Dilma assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, instituição gerida pelos países que formam os Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A presidente do banco usou números do Fundo Monetário Internacional (FMI) para afirmar que, atualmente, os países do Brics já representam 31,5% do PIB global, superando as nações do G7 (grupo dos sete países democráticos mais desenvolvidos economicamente).
“O poder dos países do Brics tem crescido rapidamente, o que é uma boa base para entender a força que apoia o multilateralismo. Medindo pela paridade do poder de compra, os países do Brics já representam 31,5% do PIB global. Superando os países do G7, que têm 30,8%”, disse.
Veja:
Dilma Rousseff diz que participação dos Brics no PIB Global vai superar o G7 até 2028.
Citando dados do FMI, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento afirmou que participação dos países do bloco no PIB mundial deve saltar de 35% para 40%, enquanto a do G7 cairá para 27,8%.… pic.twitter.com/6PVHGcf3KA
— Metrópoles (@Metropoles) February 13, 2024
Segundo Dilma, nos próximos quatro anos, a participação dos Brics será ainda maior. “De acordo com o FMI, em 2028, os países do Brics representarão entre 35 a 40% do PIB Gloval, enquanto a participação do G7 cairá para 27,8%. Mesmo com dificuldades relacionadas à injusta ordem financeria internacinoal e do grande endividamento dos países em desenvolvimento, os níumeros do FMI são uma bola ilustração desta nova tendência”, concluiu a ex-presidente do Brasil.