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Papa cita Roberto Carlos, diz que não é santo e que dança tango

Declarações ocorreram durante entrevista do pontífice à emissora italiana RAI. Líder católico também defendeu o meio ambiente e a imigração

atualizado

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Entrevista Papa Francisco
1 de 1 Entrevista Papa Francisco - Foto: Reprodução/Rai3

Durante entrevista realizada no domingo (6/2) à emissora italiana RAI, o papa Francisco afirmou que não é santo e que dança tango. Na conversa, o líder católico compartilhou detalhes de sua vida pessoal, defendeu a imigração e citou uma canção de Roberto Carlos, em contexto de defesa ao meio ambiente.

Em alusão ao dia em que o papa foi flagrado visitando uma loja de discos no mês passado, o entrevistador perguntou sobre o gosto musical do pontífice. Apesar da inclinação para música clássica, o clérigo confessou que é fã de tango.

Ao ser questionado se dançou tango em sua juventude na Argentina, ele respondeu: “Um portenho que não dança tango não é um portenho”. Portenho é o termo usado para moradores de Buenos Aires, onde nasceu Francisco.

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Ele afirma que prefere passar o maior tempo possível com outras pessoas
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Na entrevista, o papa aproveita para defender o meio ambiente e a imigração

Getty Images/Franco Origlia
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Ele afirma que prefere passar o maior tempo possível com outras pessoas

Reprodução/Instagram

O papa disse também que “não é um santo”, que precisa estar perto das pessoas o quanto pode, e que possui “poucos, mas verdadeiros” amigos.

Francisco reforçou a importância de defender os direitos dos imigrantes e criticou a posição rígida e conservadora da Igreja Católica quanto a esse tema. Ele aproveitou a ocasião para fazer um apelo à União Europeia, a fim de que os países recebam os estrangeiros que chegam à Itália e à Espanha e não pressione excessivamente apenas alguns países.

Sobre a temática do meio ambiente, um importante pilar de seu papado, o clérigo afirmou que jogar plástico em rios e mares é um comportamento “criminoso”, que deve ser impedido totalmente, se a humanidade quiser salvar o planeta.

“Jogar plástico no mar é criminoso. Mata a biodiversidade, mata a Terra, mata tudo”, enfatizou. “Cuidar das gerações futuras é um processo de educação em que precisamos nos engajar”, pontuou ele, citando uma música de Roberto Carlos, na qual um menino pergunta ao pai por que o rio não canta mais e o pai responde que o rio já não existe mais.

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