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Pai de crianças que sobreviveram 40 dias na selva é preso por abuso sexual

Manuel Ranoque é suspeito de abuso sexual contra os próprios filhos, enteadas e a mãe dos pequenos, que morreu durante acidente de avião

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Foto colorida de Manuel Ranoque, pai das crianças indígenas que ficaram 40 dias perdidas na Amazônia - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Manuel Ranoque, pai das crianças indígenas que ficaram 40 dias perdidas na Amazônia - Metrópoles - Foto: Reprodução

A polícia colombiana prendeu, nesta sexta-feira (11/8), Manuel Ranoque, pai e padrasto das crianças indígenas que ficaram perdidas durante 40 dias na floresta amazônica, em Bogotá, capital do país. Segundo a imprensa local, ele foi denunciado por familiares por suposto abuso sexual e maus-tratos.

Lesly Mucutuy, de 13 anos, Soleiny Mucutuy, 9 anos, Tien Noriel Ronoque Mucutuy, 4 anos, e Cristin Neriman Ranoque Mucutuy, 1 ano, estão sob custódia do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF). Manuel Ranoque é padrasto das meninas mais velhas e pai dos menores.

De acordo com os avós maternos, Narciso Mucutuy e María Fátima Valencia, o suspeito batia na mãe das crianças e maltratava os filhos e enteadas. Além disso, eles afirmam que ele teria abusado sexualmente de Lesly Mucutuy.

Acidente de avião

As crianças embarcaram em um monomotor em 1º de maio ao lado da mãe, Magdalena Mucutuy, que saiu de Araracuara com destino a San Jose del Guaviare, ambos na Colômbia. A família encontraria com Ronoque em Bogotá, que, assim como o restante dos parentes, fugia de ameaças de um grupo dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

No entanto, durante o percurso, o avião caiu no meio da floresta amazônica e o acidente matou Magdalena e outros três adultos. Apesar da queda, as crianças conseguiram sobreviver, mas ficaram 40 dias perdidas no meio da mata.

As crianças foram encontradas em 9 de junho pelas Forças Armadas da Colômbia e encaminhadas para o Hospital Militar de Bogotá. Enquanto estiveram internadas, Ronoque ficou proibido de ver as duas meninas na unidade hospitalar.

Na Justiça, os avós maternos lutam pela guarda das crianças contra Manuel Ranoque e o primeiro marido de Magdalena e pai das meninas mais velhas, identificado apenas como Andrés.

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