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Otan defende enviar mais armas para a Ucrânia antes de negociar paz

Líder da Otan argumentou que Ucrânia precisa estar em “posição de força” para negociar com a Rússia

atualizado

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Divulgação/Organização do Tratado do Atlântico Norte
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1 de 1 Imagem colorida mostra Mark Rutte, chefe da Otan - Metrópoles - Foto: Divulgação/Organização do Tratado do Atlântico Norte

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, defendeu que a prioridade atual de aliados é apoiar a Ucrânia militarmente, para que a partir disso o país liderado por Volodymyr Zelensky possa sentar na mesa de negociações com a Rússia. A declaração do líder da aliança aconteceu nesta quarta-feira (4/12) em Bruxelas, na Bélgica.

A capital belga recebeu o encontro de ministros da Otan, que discutiram os desenvolvimentos recentes ao redor do mundo e os desafios da aliança para um futuro próximo.

Nos dois dias de evento, Rutte deixou claro que a reunião se concentraria em como garantir que a Ucrânia entre em possíveis negociações a partir de uma “posição de força”.

“A reunião nos próximos dois dias se concentrará muito em como garantir que a Ucrânia, onde quer que decida entrar em negociações de paz, o faça a partir de uma posição de força”, disse o chefe da Otan antes do encontro.

De acordo com Rutte, durante o encontro foram discutidas formas de aumentar o fornecimento de “munição essencial e defesas aéreas” para a Ucrânia. Além disso, o chefe da Otan revelou que os países membros estão trabalhando para cumprir a promessa de enviar 40 bilhões de euros em ajuda militar para Kiev em 2024, na tentativa de mudar os rumos da guerra.

“Mudar a trajetória [do conflito] significa que queremos colocar a Ucrânia em uma posição de força, para que um dia o governo ucraniano possa entrar em negociações com os russos sobre como acabar com esse conflito”, respondeu Rutte ao ser questionado por repórteres sobre os planos da aliança, em coletiva realizada após o encontro com os ministros. ” Então, mudar a trajetória significa que onde a linha de frente está agora se movendo para o oeste, temos que garantir que a Ucrânia esteja em uma posição de força, para que nessas negociações, a Ucrânia possa obter o que quer, e possamos impedir que Putin obtenha o que queria quando começou seu ataque total à Ucrânia”, acrescentou.

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