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Otan dá sinal verde para Ucrânia atacar Rússia com armas do bloco

Secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que a Ucrânia tem permissão legal para ataques, mas liberação depende dos membros da aliança

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra o secretário-geral da Otan, Mark Rutte - Metrópoles - Foto: Divulgação/Otan

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Mark Rutte, disse que a Ucrânia tem permissão legal para atacar alvos na Rússia com armas da aliança. A declaração ocorreu nessa quinta-feira (10/10) durante visita a Londres.

“Legalmente, isso é possível porque a Ucrânia tem permissão para usar suas armas se elas puderem atingir alvos na Rússia, se esses alvos representarem ameaça à Ucrânia”, afirmou Rutte em coletiva de imprensa realizada após encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.

O secretário-geral do bloco militar, no entanto, informou que a permissão cabe aos 32 países que compõem a Otan decidirem sobre a questão de forma individual, e revelou que as discussões sobre o assunto não avançaram em Londres.

“Não há nenhuma mudança nisso, porque, no fim, isso depende dos aliados que entregam certos sistemas de armas na Ucrânia, se eles podem ser usados para longa distância na Rússia”, declarou.

A posição do novo chefe da Otan, que assumiu o cargo em 1º de outubro, é semelhante à do ex-líder da aliança militar, que ficou no cargo por 10 anos, Jens Stoltenberg.

A liberação de ataques da Ucrânia contra o território russo utilizando armas da Otan tem sido alvo de longas discussões nos últimos meses da guerra no Leste Europeu.

Países como Estados Unidos, Alemanha e Holanda chegaram a levantar a restrição, e deram sinal verde para ataques contra o território da Rússia em regiões próximas à fronteira.

No entanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cobra mais da aliança, e tenta a liberação de ataques com armas de longo alcance, capazes de alcançar regiões mais ao fundo da Rússia.

O líder da Ucrânia também esteve em Londres durante a estadia de Rutte no país, e manteve contato com o secretário-geral da Otan e o premiê britânico Starmer.

Na ocasião, Zelensky voltou a cobrar a liberação por parte de países membros da aliança, que até agora segue travada.

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